domingo, abril 27, 2008

PSD: e agora dr. Jardim?

Marco António líder do PSD do Porto (a maior estrutura social-democrata do país), revelou hoje no final de uma reunião alargada da estrutura social-democrata do Porto, não anunciar o apoio a Santana Lopes, optando por convocar uma assembleia distrital a 12 de Maio aberta a todos os candidatos, numa decisão exemplar e democrática. Marco António revelou que nos últimos dias ouviu dirigentes do partido, quadros que desempenham funções no partido em órgãos externos de eleição, para que percebessem o sentimento reinante entre os militantes. Marco António diz que de acordo com os relatórios foi possível concluir que existe um sentimento de gratidão do Porto a Filipe Meneses, e acho bem que o tenham feito. Outra posição não seria pensável. A segunda questão tem a ver com a clarificação de todos os candidatos em assumir uma carta de compromisso público que garanta que o resultado a sair de 31 de Maio seja respeitado pelos que perderam e os que perderam demonstrem ou não, já, se estão ou não disponíveis a ajudar o novo líder nos combates políticos que se seguem. Queremos saber se todos os candidatos se vencerem as eleições estão disponíveis ou não para assumirem um compromisso de unidade posterior que respeite e envolva todas as sensibilidades. Queremos saber se vale a pena o partido ir a eleições. O tempo não é de ambiguidade, numa indirecta a Jardim. E por isso pediu aos dirigentes do Porto que lhe dessem uma ideia quanto ao sentimento existente entre as bases e que estas insistiram na necessidade de uma mudança assente no pressuposto que não é com caras antigas que o PSD encontrará espaço na sociedade portuguesa. E consideram que a candidatura que neste momento está em condições de garantir a mudança é a candidatura de Pedro Passos Coelho.

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