Bloco de Esquerda e os Mestrados

Li ontem ao fim da noite no DN local que o Bloco de Esquerda pretende chamar ao parlamento o reitor da UMa, "para explicar se a UMa vai aplicar propinas de cinco mil euros nos mestrados". Ou seja, diz o DN funchalense que "o deputado do BE na Assembleia Legislativa da Madeira, Paulo Martins, vai requerer uma audição parlamentar ao reitor da Universidade da Madeira (UMa), para que este explique várias questões relacionadas com a adaptação ao Processo de Bolonha, especialmente sobre o valor das propinas a aplicar nos dois ciclos dos cursos. A iniciativa foi anunciada em conferência de imprensa". Ora, basta ir ao site da UMa e verificar, por exemplo, o que se passa com este mestrado: "O Mestrado em Ciências Empresariais é uma iniciativa conjunta da Universidade da Madeira e do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Decorrerá em regime pós laboral e está adequado a Bolonha (2º ciclo). Propinas:
• Pagamento por inteiro (até uma semana antes do inicio das aulas):
• 1º Ano: 5000 euros
• 2º Ano: 750 euros a serem pagos aquando da renovação da inscrição;
• Pagamento em prestações (até uma semana antes do inicio das aulas):
• 1º Ano: 3300 euros 1º semestre e 2000 euros 2º semestre
• 2º Ano: 750 euros a serem pagos aquando da renovação da inscrição". Terá sido uma excepção ou foi o ISEG parceiro da UMa nesta iniciativa a impor estas propinas? Por exemplo, em Lisboa, um Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Nova de Lisboa tem como propinas: 1º Semestre (450€); 2º Semestre (450€); 3º Semestre (800€) e 4º Semestre (800€).