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terça-feira, maio 05, 2020
terça-feira, dezembro 03, 2019
Secretário de Estado diz que estão a ser estudadas formas para financiamentos dos media
quinta-feira, dezembro 06, 2018
Operadores privados alertam para situações de concorrência desleal
Deve ou não o estado intervir nos meios de comunicação
social? O mote para o debate foi lançado pelo próprio Presidente da República,
que se tem mostrado preocupado com a crise no setor, mas para os operadores
privados, a preocupação não é de agora.
sábado, dezembro 01, 2018
As preocupações de Marcelo sobre a comunicação social, onde passou e passa muito tempo
Na entrega dos
Prémios Gazeta de jornalismo, o Presidente da República questionou até que
ponto o estado não tem o dever de intervir.
quarta-feira, novembro 14, 2018
Protagonistas da informação em outubro de 2018
Em outubro de 2018, o Primeiro-ministro, António Costa, liderou em termos de exposição mediática, ao protagonizar 213 notícias com 9 horas e 59 minutos de duração durante o mês. Note-se que esta análise exclui eventuais programas, debates ou entrevistas realizadas no período e que na contabilização do tempo se considera o tempo total de duração da notícia. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, baixou para a segunda posição, ao intervir na primeira pessoa em 158 notícias, com 6 horas e 45 minutos de duração. Rui Rio, líder do PSD, manteve-se na terceira posição, tendo estado perante os ecrãs por 3 horas e 40 minutos de duração, repartidos por 91 notícias. Catarina Martins manteve-se em quarto lugar, intervindo diretamente em 80 notícias de 3 horas e 33 minutos de duração. O ministro das Finanças e líder do Eurogrupo, Mário Centeno, foi quinto, com intervenção direta em 53 notícias de 2 horas e 41 minutos de duração.
terça-feira, novembro 13, 2012
Governo prepara pacote legislativo para a comunicação social
Revela o Dinheiro Vivo que "o Governo anunciou hoje que está a preparar um "pacote legislativo" que engloba já "um total de 16 diplomas" na área da comunicação social, e abrange matérias como a Lei da Rádio, regime de incentivos, entre outras.A informação foi avançada pelo secretário de Estado-adjunto do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano Barreiras Duarte, numa audição conjunta de três comissões parlamentares no âmbito da discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2013 (OE2013). O anúncio motivou críticas Bloco de Esquerda, que acusou o Governo de se comportar "como um ladrão que rouba e depois altera o Código Penal para isso deixar de ser crime". "O Governo está há uma série de meses a preparar um pacote legislativo para a área da comunicação social sobre diversas matérias. Temos feito sucessivas reuniões de trabalho com algumas associações do setor", defendeu em declarações à Lusa o secretário de Estado.Feliciano Barreiras Duarte acrescentou que o pacote legislativo "tem a ver com a necessidade de adaptar algumas disposições legais a uma realidade completamente diferente e até colmatar a ausência de regulamentação em algumas áreas", como a das rádios ou as televisões na internet. "Neste momento, o pacote legislativo completo chega provavelmente a 16 diplomas", afirmou, sem revelar muitos pormenores relativamente ao mesmo: "acertos na Lei da Rádio, acertos no regime dos incentivos, toda uma panóplia de [legislação] sobre a comunicação social", disse. O objetivo das alterações, que o governante espera dar a conhecer "dentro de umas duas semanas" é garantir à comunicação social em Portugal "melhores condições para cumprir aquilo que está previsto na Constituição, como a liberdade de informação, e que, acima de tudo, se assuma como um instrumento importante do desenvolvimento económico, social e cultural do país", rematou. Para Catarina Martins, a nova coordenadora do Bloco de Esquerda, o que o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, "não quis dizer" no debate, "disse o seu secretário de Estado-adjunto", pelo que o Governo se comportou "um pouco como um ladrão que rouba e depois altera o Código Penal para isso deixar de ser crime". "Estão aqui a pedir-nos para aprovar um Orçamento [do Estado para 2013], que não permite cumprir a legislação em vigor para a RTP e para a Lusa, nem os contratos de serviço público, mas depois, logo os mudam". "Com este Orçamento, os contratos de serviço público da RTP e da Lusa não se cumprem, é impossível, mas não se preocupem, aprovem o Orçamento que nós depois logo mudamos a lei", afirmou. A deputada acrescentou que os serviços públicos de rádio e de televisão, para funcionarem apenas com a taxa audiovisual -- um desígnio "a médio prazo" revelado por Miguel Relvas no início do debate - implicarão o aumento da taxa, sendo que traduzem um modelo "muito raro" na Europa.Catarina Martins acusou, por outro lado, o Governo de estar a obrigar a agência Lusa a dispensar os jornalistas do quadro - dando como exemplo as duas dezenas de saídas verificadas no plano de rescisões amigáveis que terminou no final de outubro -- para depois eventualmente ter de vir a "contratar jornalistas à peça" para locais no país que fiquem desfalcados. "Não disse [Miguel Relvas] o que pretende para a Lusa, mas percebemos que pretende isso mesmo, uma rede de correspondentes que sejam obedientes, a tempo das autárquicas", acusou. Miguel Relvas fechou o debate sem reagir às críticas ou responder às dezenas de questões de pormenor que lhe foram colocadas, esclarecendo que o Governo está "sempre" disponível para, no Parlamento, "discutir os pressupostos do Orçamento ao longo da próxima sessão legislativa". "O que posso é assumir o compromisso, mais uma vez, que vamos cumprir a lei e os orçamentos em nome dos interesses do nosso país de uma forma muito clara e exigente", rematou"
quinta-feira, outubro 18, 2012
Solidariedade total: Trabalhadores da Lusa em greve contra corte no financiamento
Os trabalhadores da agência noticiosa Lusa estão em greve. A paralisação teve uma adesão de quase cem por cento e é de quatro dias, pelo que se mantém até ao dia 21. Em causa está um corte de 30 por cento no financiamento anual, previsto no Orçamento do Estado, que os trabalhadores garantem pôr em causa o serviço público de informação (veja aqui o video da RTP sobre esta notícia)
quarta-feira, outubro 17, 2012
Secretária de Estado do Tesouro diz que despedimentos na Lusa "são inevitáveis"
Acabo de ler no site da RTP que "a comissão de trabalhadores (CT) da agência Lusa soube hoje, durante uma reunião com a secretária de Estado do Tesouro e Finanças, Maria Luís Albuquerque, que "os despedimentos são inevitáveis", diz uma informação aos trabalhadores tornada pública ao início desta tarde. Segundo a comissão de trabalhadores, Maria Luís Albuquerque "disse ser irreversível o corte de 30 por cento no contrato-programa do Estado com a Lusa, referindo que 'o contrato é muito caro'". Para a secretária de Estado, diz o comunicado, "a administração da Lusa tem margem para 'racionalizar custos', para criar sinergias com outros órgãos de comunicação social e repensar o nível de cobertura da rede de jornalistas". O comunicado diz ainda que Maria Luís Albuquerque explicou que o corte "abrupto" na Lusa se deve ao facto de a agência noticiosa não ter sofrido nenhuma redução no seu orçamento no ano passado, ao contrário do que aconteceu na RTP. "Começar por reduzir pessoal é uma forma de pressão incorreta, mas vai haver fatalmente uma redução de trabalhadores", terá dito a governante, citada pelos trabalhadores. Maria Luís Albuquerque disse ainda aos membros da CT, explica o comunicado, que está convencida, depois de uma conversa com a administração da Lusa, que ainda "há muitos sítios onde cortar" antes de chegar aos despedimentos. "A CT alertou para as graves implicações laborais e na qualidade do serviço público de informação prestado pela agência há 25 anos, o que comprometerá a coesão nacional e a democracia, além do valor estratégico (económico, cultural, social etc) que a Lusa representa junto da Lusofonia e comunidades", refere o comunicado".
quarta-feira, outubro 06, 2010
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Jornalismo: comunicação social em balanço anual
Li no Sol, um texto da agência Lusa, sobre o balanço do ano no sector da comunicação social, num texto intitulado "Acusações de controlo marcam ano mediático do Governo": "Os casos SOL, TVI, Jornal de Sexta e o relatório do pluralismo partidário na RTP e a distribuição da publicidade do Estado estiveram este ano na base de acusações ao Governo por interferência nos media. Casos que vão marcar o próximo ano também, já que estão todos a ser investigados ou, pelo menos, monitorizados pelo organismo regulador dos media. Um dos mais falados começou em Abril e foi protagonizado pelo primeiro-ministro e pela jornalista Manuela Moura Guedes. Agastado com aquilo que considerava uma linha editorial antagonista do Governo, Sócrates criticou o Jornal de Sexta, apresentado por Manuela Moura Guedes, chamando-lhe um jornal «travestido». O caso levou a jornalista a interpor um processo contra o primeiro-ministro, mas sobretudo aumentou a visibilidade do confronto. Poucos meses depois Sócrates era acusado de usar a sua influência para suspender o Jornal da TVI. O segundo episódio aconteceu em Junho quando se soube que a Portugal Telecom estava interessada em comprar parte da Media Capital, dona da TVI. Negócio que chamou a atenção porque o Estado mantém uma 'golden share' na PT. Levantadas dúvidas, o Presidente da República pediu explicações e os partidos acusaram o negócio de ser uma forma encapotada de o Governo mudar a linha editorial da TVI. Perante isto, o primeiro-ministro resolveu opor-se ao negócio e a PT acabou por se afastar do negócio da Media Capital, tendo, entretanto, a Ongoing apresentado o seu interesse. Pouco tempo depois, um novo episódio levantou novas dúvidas e protestos. No dia 3 de Setembro, uma quinta-feira, a administração da Media Capital - dona da TVI - anunciou que o Jornal Nacional do dia seguinte, sexta-feira - habitualmente apresentado por Manuela Moura Guedes e criticado em Abril por Sócrates - ia ser suspenso. Segundo Manuela Moura Guedes, o noticiário que iria para o ar no dia seguinte incluía novos dados sobre o caso Freeport. Consequências: a direcção do canal demitiu-se, a redacção repudiou o «atentado à liberdade de imprensa», o antigo director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, falou em «escândalo», os partidos políticos em «censura» e o presidente da ERC qualificou o caso como «absolutamente inaceitável». Em Novembro passado e apesar de Sócrates negar sempre que tivesse conhecimento do negócio PT/Media Capital, o SOL afirmou que as escutas do processo 'Face Oculta' «provam que o primeiro-ministro faltou deliberadamente à verdade», dando origem à abertura de um processo pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social, que ainda está a decorrer. Ao mesmo tempo, o organismo regulador abriu um outro processo sobre outra alegada interferência do Governo na comunicação social divulgada pelo director do SOL num artigo publicado pela revista Sábado. Segundo José António Saraiva, «uma pessoa do círculo próximo do primeiro-ministro e que conhecia muito bem a situação do jornal [SOL] e a relação com o banco BCP disse que os problemas [do jornal] ficariam resolvidos se [o SOL] não publicasse a segunda notícia do Freeport». A ERC abriu ainda uma investigação ao cumprimento das regras relativas à publicidade do Estado depois de a Sábado ter garantido que havia discriminação por parte do Governo e organismos públicos na distribuição de publicidade a jornais nacionais. Um outro caso marcou ainda o ano. Na sequência da divulgação do relatório anual da ERC sobre o pluralismo político-partidário na RTP, o PSD acusou a televisão pública de estar a ser instrumentalizada pelo Governo e pelo PS e de prosseguir há três anos uma «estratégia de silenciamento» do Partido Social Democrata nos seus noticiários. Embora o ministro dos Assuntos Parlamentares tenha assegurado que o Governo não interfere na informação do serviço público de rádio e televisão, o caso ainda é lembrado por vários partidos, nomeadamente em diversas queixas apresentadas ao regulador contra sobretudo o programa Prós e Contras".
terça-feira, abril 28, 2009
Jornalismo: grupo de Balsemão com prejuízos de milhões
Foi hoje noticiado que "o grupo de media Impresa registou um prejuízo líquido de seis milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, sendo que no mesmo período do ano passado apresentava resultados negativos de 331 mil euros, anunciou hoje a empresa. De acordo com as contas hoje divulgadas na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o grupo viu reduzir as suas receitas em dez por cento face ao trimestre homólogo, descendo para os 55,5 milhões de euros.Esta redução implica a entrada de menos cerca de seis milhões de euros em receitas. Apesar de continuar a ser a área que maior fatia recebe (34,9 milhões), a televisão (SIC) foi a que perdeu mais: 16,9 por cento.A grande quebra deu-se nos investimentos dos anunciantes, que diminuíram quase 26 por cento relativamente aos primeiros meses de 2008 (cerca de 10 milhões de euros), passando para os 27,7 milhões de euros. As áreas de multimédia e merchadising também apresentaram quedas de receitas (14,2 e 22,9 por cento, respectivamente), enquanto a subscrição de canais, as vendas de publicações e os produtos alternativos melhoraram os proveitos.Também os custos operacionais do grupo aumentaram este ano, em 1,8 por cento, crescendo para os 56,9 milhões de euros".
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Comunicação social: governo de Lisboa afasta hipótese de dar incentivos fiscais específicos

Desemprego
Para Santos Silva, as empresas de comunicação social devem candidatar-se às "medidas disponíveis para todos os sectores da actividade económica" atribuídos quando é garantida "a manutenção de empregos" e "são feitos novos investimentos nas áreas". O Governo aprovou novas regras para apoio ao emprego, publicadas hoje em Diário da República, e que visam um investimento público de 580 milhões de euros. O plano tem como prioridades a manutenção do emprego, o apoio no acesso e no regresso ao emprego e o alargamento da protecção social. "As pequenas e micro-empresas (com até 49 trabalhaodres), que são a grande parte das empresas de jornalismo, podes receber apoios desde que reduzam as taxas devidas à Segurança Social, invistam em contratações de desempregados de longa duração ou apostem na formação e qualificação dos seus trabalhadores", explicou. Além disso, acrescentou o ministro, "podem também receber incentivos fiscais se procederem a novos investimentos". Plano que não contempla investimentos publicitários, já que, como sublinhou Santos Silva, esses "dependem do dinamismo da economia".
***
Mas nos Açores Governo prepara PROMEDIA 2
Já nos Açores, e segundo o Correio dos Açores, o "Programa de Apoio à Comunicação Social Privada (PROMEDIA), que entrou em vigor em Junho de 2006, atribuiu subsídios num valor global de cerca de 1,2 milhões de euros. No período da sua vigência, foram aprovadas 201 candidaturas, abrangendo medidas relativas à modernização tecnológica, à difusão informativa, formação e valorização profissional, a iniciativas de interesse relevante na área da Comunicação Social e ao regime específico de apoio às Ilhas da Coesão. Os apoios concedidos registaram aumentos consecutivos nos cerca de três anos de execução do programa - entre Junho e Dezembro de 2006, foram apoiadas 19 candidaturas, num montante global de 61 mil euros, em 2007, o número de candidaturas aumentou para 71 e os apoios subiram para meio milhões de euros, sendo que, no último ano da vigência, o número de candidaturas e os correspondentes apoios voltaram a aumentar para 108 e 564 mil euros, respectivamente. Nas várias medidas de apoio previstas pelo PROMEDIA nos três anos em que funcionou, assumiram especial destaque os apoios concedidos à difusão informativa, com valores que ascenderam a 566 mil euros, figurando a modernização tecnológica segundo lugar, com ajudas de 461mil euros. Os órgãos de Comunicação Social da ilha de S. Miguel foram os que registaram o maior número de candidaturas, recebendo apoios que ascenderam a 608 mil euros, seguidos dos da ilha Terceira (266 mil euros de ajudas), do Pico ( 82 mil), Faial ( 74 mil) e S. Jorge (61 mil euros). Os órgãos de Comunicação Social de Santa Maria receberam, ao abrigo do PROMEDIA, 19 mil euros, enquanto as candidaturas apresentadas nas ilhas da Flores e da Graciosa foram apoiadas em 11 mil e quatro mil euros, respectivamente. O Executivo tem em fase final de apreciação a proposta de decreto legislativo regional do PROMEDIA 2, a submeter em breve a Conselho do Governo, para vigorar no próximo quadriénio, prevendo-se um reforço da respectiva dotação”.
domingo, fevereiro 01, 2009
DN de Lisboa apresenta queixa contra ministro das Finanças
Li no Sol que "a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recebeu uma queixa do Diário de Notícias contra o ministro das Finanças. Na origem da queixa está uma notícia publicada pelo Diário de Notícias, a 11 de Janeiro revelando que o Governo se preparava para baixar a tabela de retenção mensal do IRS sobre os salários. Três dias depois, o ministro das Finanças enviou para o jornal um texto em que desmentia a notícia, e que o Diário de Notícias publicou ao abrigo do Direito de Resposta. No dia 22, o Diário de Notícias, queixa-se que três diários «fazem as respectivas manchetes com base nas tabelas (entretanto publicadas em Diário da República) que o ministro desmentira». Para o jornal, com a publicação das tabelas, a 20 de Janeiro «a mentira, segundo as Finanças, passa a verdade» e o director, João Marcelino, anuncia que iria fazer seguir uma queixa para a ERC. «O dever do director do DN é, agora, actuar contra um cidadão que utiliza a Lei para enganar outros cidadãos e brincar com a credibilidade e o bom nome de um jornal, que não tem mais nenhum património senão a confiança dos seus leitores. Na defesa desse património, hoje mesmo [22 de Janeiro] seguirá a queixa para a respectiva ERC», escreveu João Marcelino".
Crise: Los Angeles Times despede 300
Hoje ficamos a saber que devido à crise o diário Los Angeles Times anunciou que vai despedir 300 trabalhadores, dos quais 70 jornalistas, devido à diminuição das receitas publicitárias. O jornal está integrado no grupo ‘Tribune' que, em Dezembro, anunciou colocar-se sob a protecção da lei das falências, vai também suprimir o caderno 'Califórnia', deixando cair as páginas de informação nacional. Com os novos cortes anunciados, a equipa do jornal norte-americano vai passar a contar com 600 pessoas, contra as 1.200 que empregava em 2001. O ‘Los Angeles Times' já tinha despedido 10 por cento dos seus jornalistas em Outubro e reduziu em Julho a sua paginação em 14 por cento para tentar compensar a perda de receitas. Dois directores editoriais demitiram-se por discordar com os despedimentos.
sexta-feira, janeiro 30, 2009
SIC: cerca de 50 trabalhadores rescindem
Segundo o Portugal Diário, "cerca de 50 trabalhadores deixaram a SIC no âmbito do plano de rescisões voluntárias iniciado em Novembro e inserido no processo de reestruturação da empresa, disse à Lusa o director-geral do canal. «O processo de adesão voluntária foi bastante bom. Correu dentro das nossas melhores expectativas, sem conflituosidade interna», afirmou Luís Marques, acrescentando que foram à volta de 50 os trabalhadores que aderiram. A empresa anunciou que o modelo de reestruturação do grupo cujo objectivo é «dotar a SIC da estratégia, organização e normas de funcionamento ajustadas à nova realidade do mercado e das tecnologias audiovisuais» foi aprovado pela comissão executiva do canal. «O modelo pretende simplificar a estrutura interna e concentrá-la naquilo que é o nosso negócio, conceber, produzir e emitir conteúdos. Toda a estrutura está focada nessa preocupação«, referiu o director-geral do canal de Carnaxide.
Dividida em 4 áreas
A SIC fica assim dividida em quatro grandes áreas: conteúdos, comercial, engenharia e sistemas. No âmbito desta reestruturação, a SIC definiu ainda um «manual de procedimentos», que tem por objectivo fixar um conjunto de princípios e regras processuais a serem adoptadas pelos colaboradores da empresa diariamente, bem como nas relações com terceiros, em particular com os telespectadores. A SIC, onde trabalham cerca de 600 pessoas, dispõe actualmente de cinco canais televisivos (SIC, SIC Notícias, SIC Mulher, SIC Radical e SIC Internacional), além da SIC Online e da SIC Portátil. Recorde-se que, as receitas totais da SIC, nos primeiros nove meses de 2008, desceram 1,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para cerca de 130 milhões de euros e alcançou o segundo lugar nas preferências dos telespectadores"
quarta-feira, janeiro 28, 2009
EUA: Lançado primeiro jornal feito com conteúdos de blogues
Li hoje no Sol que "The Printed Blog, jornal semanário gratuito lançado hoje, em Chicago e San Francisco, nos EUA, será o primeiro feito com conteúdos provenientes de vários blogues. Num projecto pioneiro a nível mundial, o The Printed Blog contraria a tendência global de levar os textos impressos para a Internet e recolhe conteúdos de diversos blogues para divulgar no tradicional formato papel. A iniciativa é de um empresário de Cicago, Joshua Karp, que idealizou um jornal gratuito realizado com conteúdos retirados de 300 blogues, com os quais firmou um acordo para poder reproduzir as suas publicações em troca de uma parte dos lucros publicitários, e financiado pela publicidade local. Inicialmente, o jornal será lançado em duas cidades, mas o objectivo é ter uma edição impressa em cada uma das grandes cidades dos EUA".
Assembleia da República preocupada com a comunicação social...

segunda-feira, janeiro 26, 2009
Fusão RTP/RDP: e na Madeira está tudo calmo?
Segundo o jornalista do DN de Lisboa, Paulo Faustino, a fusão entre a RDP e a RTP está a ser contestada nos Açores: "Direcção entregou carta ao director Pedro Bicudo. Modelo "degrada a capacidade de gestão editorial", diz o texto A insatisfação com a estratégia de fusão entre os serviços públicos de rádio e de televisão já levou à demissão da Direcção de Informação da Antena 1/Açores. Em causa estão dificuldades na implementação do novo modelo que inclui a fusão de conteúdos noticiosos diários e de grande informação, modelo esse que, segundo o grupo de descontentes, "encurta e degrada a capacidade de gestão e decisão editorial" em cada uma das redacções e "limita de forma significativa" o objectivo de assegurar o pluralismo informativo. Ao director da RTP e RDP/A, Pedro Bicudo, a Direcção de Informação da Antena 1/Açores fez chegar um documento a contestar a situação a que o Açoriano Oriental teve acesso. Nele se reconhece o "período turbulento" que os canais públicos de televisão e rádio atravessam na região no domínio da informação, devido ao estabelecimento de sinergias entre ambas as redacções. É por isso que é lançado um apelo a Pedro Bicudo no sentido de acabar de imediato com o modelo de fusão entre as duas estações e que os jornalistas contratados passem a estar vinculados a uma só estrutura. Outra das maiores críticas ao actual modelo é que permite a proliferação de chefias "entre naturais e outras espúrias, com destaque para o papel disfuncional das chefias das delegações". Curiosamente já ontem no Público o jornalista Tolentino Nóbrega tinha dado conta dessa contestação que, pelos vistos, não chega (ou não preocupa?) à Madeira.
JN: Em causa despedimento de 122 colaboradores!
Fiquei hoje a saber que "um manifesto intitulado "Não calem o JN" (Jornal de Notícias) vai recolher assinaturas junto de jornalistas, autarcas, artistas e políticos "contra o silenciamento de um diário que representa a voz da sociedade civil do norte" do país. A iniciativa do manifesto surgiu de cerca de uma dezena de pessoas do Porto, explicou à Agência Lusa Paulo Silva, jornalista, delegado sindical e membro do conselho de redacção do JN, na sequência do processo de despedimento colectivo que abrange 122 colaboradores de diferentes áreas do Grupo Controlinveste. Anunciado pela administração da Controlinveste em meados de Janeiro, e justificado por uma "profunda quebra de receitas", o despedimento afecta sobretudo os dois maiores jornais do grupo, o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. "No caso do JN, são 23 jornalistas despedidos", precisou Paulo Silva, acrescentando que há mais alguns trabalhadores de outras áreas também abrangidos no processo de despedimento. O manifesto, que define o JN como "o último grande jornal da cidade do Porto" e também o "último resistente à razia que o tempo e as opções de gestão fizeram na imprensa da cidade", alerta para "o definhamento da identidade de uma instituição centenária que sempre representou as forças vivas da sociedade, primeiro passo para a efectiva e irreversível extinção". Paulo Silva afiançou que o documento, que inclui a recolha de assinaturas, "não é uma iniciativa sindical, mas de um grupo de pessoas da sociedade civil", contra o que considera ser a descaracterização das redacções provocada pela remodelação em curso, e o silenciamento das questões que dizem respeito ao norte do país. "Cada vez mais, o JN deixará de ser a montra dos problemas e dos anseios de vastas zonas do país (o fecho e o emagrecimento de filiais são paradigmáticos). Com isso, haverá um crescente isolamento de regiões que o centralismo tem colocado cada vez mais na periferia", lê-se no manifesto. "Assistimos ao fim do Comércio do Porto e o Primeiro de Janeiro já não é o de outros tempos", assinalou ainda o jornalista, reiterando que, com este processo, "estão a calar a voz ao Porto e ao Norte" do país".
Eu ainda me vou rir às gargalhadas...
Aprovada a chamada lei da concentração dos meios de comunicação social – com posições contrárias do Sindicato dos Jornalistas e dos principais grupos de comunicação social, obviamente cada qual com a sua razão – elaborada pelo governo socialista em Lisboa deliberadamente visando o “Jornal da Madeira”, resta saber qual o desfecho: ou a lei é aprovada e ao executivo não resta mais do que alguns meses (a lei é omissa) para abandonar a sua participação na empresa; ou Cavaco Silva veta o diploma ou solicita um parecer ao TC; ou a lei é promulgada e o jornal seria (re) entregue à Diocese do Funchal, que francamente não vejo com condições para sequer admitir esse cenário; ou a opção passa por uma medida à Sarkosy que para salvar a comunicação social francesa vai aumentar as verbas a gastar este ano em publicidade institucional, cerca de 200 milhões de euros (uma forma encapotada de financiar o sector), no fundo uma medida semelhante à que Francisco Pinto Balsemão já reclamou há dias ao governo português; ou finalmente poderá ser encontrada uma solução que porventura será tão surpreendente, ou mais ainda que a descoberta de Nicolau Copérnico de que, afinal, não era a Terra o centro do universo, mas sim o sol, facto que tanto escândalo causou na época…
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