Não conheço a pessoa em causa, nem isso sequer é importante, aliás
nem sequer é importante para a opinião que construí em torno deste caso
desprezível. Julgo que se trata de alguém que com determinados propósitos e
objectivos se colou a Miguel Albuquerque num dado momento do seu percurso e que
tudo fez para usar o espaço mediático que lhe propiciaram (e que deveria ser
gerido com coerência e verdade por quem de direito, e nem falo da pessoa em
questão) para hipervalorizar estatutos pessoais que nunca existiram. Perante a
evolução dos factos - porque são eles que contam e determinam tudo – o PSD-M
não perderá rigorosamente nada até porque a ideia que transparece de tudo isto é
que o amuo com o PSD-M e com MA se ficou a dever, a determinada decisão tomada
que acabou por ter impacto pessoal. De resto, até a dormir percebemos que a
pessoa em causa pode ser de todos os partidos menos do PSD-M e que
politicamente não obedece a algumas exigências que são essenciais porque
impedem que os partidos se transformem numa espécie de passadeira vermelha para
oportunismos, que sempre existiram, e que se não forem neutralizados no momento
próprio e da forma adequada, podem transformar-se em ameaças. Os partidos não
podem ficar reféns de uma espécie de rituais movidos apenas por determinados
interesses pessoais. O PSD-M que se concentre no essencial – e que é muito - e
não perca tempo com o que apenas desvia a atenção e dá espaço mediático sem que
exista um retorno que seja uma mais-valia. Ponto final.
Há coisas que nunca devem ser feitas ou ditas sobretudo quando elas revelam embuste ou mentiram e ou
denunciam a hipocrisia oportunista dos seus protagonistas. Acho que este foi um
desses casos em que faltou sobretudo dignidade para que quem se sentiu mal e a
mais - e não quero tentar adivinhar as motivações súbitas para isso, que aliás
não são novas neste grupo de pretensos iluminados de pacotilha surgidos na
política laranja a reboque de determinados acontecimentos - tivesse tomado em
devido tempo e de forma célere a decisão mais adequada em vez de se afogar num
emaranhado de idiotices e figuras tristes em que a sua própria dignidade foi
posta em causa. Mesmo que alguns, mal e lamentavelmente - mas percebe-se a
intenção... - insistam em recorrer a
chavões absurdos tentando dar importância e estatuto a quem não tem nem nunca
teve. Pela demonstração dada não tarda muito e vai encostar em novo porto até
que isso lhe convenha. Lamento profundamente tudo isto, até porque a dignidade
de uma pessoa e a sua defesa, está acima de tudo, de lugares, da política, de
tudo (LFM)
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