sexta-feira, março 29, 2019

Nota: a propósito do governo do PS, dos familiares e dos casos

Referi aqui, e mantenho, que discordo frontalmente daqueles que acham que a mulher do agora ministro Pedro Nuno Santos - ela já era a chefe de gabinete do então vice-presidente da C.M. de Lisboa, entretanto promovido a secretário de estado - não podia ser convidada pelo mesmo "patrão" para exercer as mesmas funções que desempenhava na Câmara de Lisboa, apenas por ser a mulher de um ex-secretário de estado que entretanto foi promovido a ministro da recauchutagem da geringonça. 
Contudo, reconheço que a multiplicação de casos e mais casos revela, mais do que um descaramento, uma falta de cuidado político e ético num processo agora excessivamente mediatizado que já chegou à imprensa mundial e envolveu o actual e o antigo Presidente. Estes casos nada têm a ver obviamente  com a situação em concreto da mulher do ministro Pedro  Nuno Santos, porque foi apenas desse caso em concreto que falei. Em relação a ela mantenho tudo o que disse, acho bem que tenha sido convidada, acho muito bem que tenha aceite. Acresce que eu acho que ninguém tem que ser penalizado só por ser filho ou familiar de um político, nem isso constitui um estatuto de ostracização obrigatória (LFM)

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