Juan Guaidó regressou à Venezuela e foi recebido com aplausos, tanto
no aeroporto como nas ruas de Caracas, pelos milhares de opositores que
marcaram presença na manifestação deste mesmo dia, contra o governo de Maduro.
Reconhecido como presidente da Venezuela por 50 países, Guaidó esteve uma
semana fora do país, numa viagem política pela América do Sul. Juan Guaidó
estava proibido de sair da Venezuela. O Tribunal Supremo de Justiça, aliado de
Maduro, bloqueou as contas bancárias do opositor. O regresso de Guaidó ao país
onde nasceu era temido por quem o apoia, mas o opositor disse que voltaria para
o dia da manifestação contra Maduro, e assim o fez. Subiu ao púlpito e dirigiu-se
ao povo venezuelano. "Quero perguntar ao povo da Venezuela: Têm medo?' Ameaçam-nos
a todos aqui, ameaçaram-me com prisão, com morte..." , disse no discurso.
"Estamos aqui e estamos fortemente unidos, mais do que nunca. Estamos aqui
e estamos mais fortes do que nunca", gritou Guaidó perante milhares de
pessoas. Guaidó aterrou e foi diretamente do aeroporto para as ruas de Caracas,
para não perder a manifestação a favor da queda do governo de Maduro. No fim
dos discursos, foi aplaudido por um "mar de gente", formado por
aqueles que o querem ver como presidente oficial do país num futuro próximo.
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