Segundo o Sol, "a Décima avaliação adiada para Dezembro. A decisão do Tribunal sobre as pensões pode cair a meio. O acórdão sobre as 40 horas também. As datas-chave - 13 de Novembro: lei que corta as pensões do Estado chega a Belém; 20 de Novembro: Presidente decide se a envia para o TC; 2 de Dezembro: Regresso provável da troika a Lisboa; 10 de Dezembro: Limite para os juízes se pronunciarem sobre a lei. Prevista nos documentos oficiais para o final deste mês, a próxima visita dos chefes de missão da troika a Lisboa deve acontecer apenas no início de Dezembro, apurou o SOL junto de duas fontes do Executivo. Para já, a expectativa do Executivo é que seja uma revisão mais célere do que tem sido habitual – pouco mais de uma semana. A razão é simples: as oitava e nona revisões aconteceram há pouco mais de um mês, as contas do ano orçamental ainda não estarão fechadas e até do ponto de vista político não se prevê existirem grandes desenvolvimentos. Será, assim, uma visita procedimental, à semelhança da que aconteceu há um ano. Mas o calendário pode ter um imprevisto. É que o tempo para a primeira decisão-chave do Tribunal Constitucional (sobre o diploma que corta nas pensões da Caixa Geral de Aposentações) pode acontecer precisamente nas primeiras semanas de Dezembro, se o Presidente pedir – como tudo faz prever – a apreciação preventiva do diploma aos juízes do Palácio Ratton. Pelo meio, pode haver até outra decisão importante na mesma instância. A lei que impõe as 40 horas de trabalho semanal no Estado está para apreciação há mês e meio e, segundo apurou o SOL, deverá haver decisão no final deste mês. Confiante na sua aprovação, o Governo só enviou para o TC uma nota técnica das Finanças a explicar a sua necessidade"