Segundo o Publico, "o proprietário do local onde está instalada a sede do PSD da Covilhã, Manuel Mendo, ameaçou despejar o partido por não pagar rendas há mais de um ano e reclama o pagamento de 7500 euros. Confrontado com a situação, o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD da Covilhã, Francisco Castelo Branco – que tomou posse há cerca de dois meses –, disse à Lusa ter herdado "uma situação insustentável" e que a dívida está prestes a ser liquidada. As rendas em atraso "são recorrentes" desde que, em 1987, o PSD instalou a sede no primeiro andar do número 18 da Rua Visconde da Coriscada, no centro da Covilhã, disse o proprietário, Manuel Mendo. No entanto, "nunca houve tanto por pagar como agora". Chegavam a acumular-se "três a quatro meses de rendas, íamos insistindo e lá liquidavam. Agora, o último pagamento foi feito "em Junho de 2011". Na véspera das eleições legislativas, "o PSD regularizou a situação relativa a cerca de um ano de atrasos, graças à intervenção de um gabinete de advogados", explicou à Lusa. De então para cá, a renda, na casa dos 300 euros por mês, ficou por pagar e os interlocutores locais do partido com os quais tem dialogado justificam-se dizendo que "não têm verba, que estão aflitos e depois pedem desculpa". Mas a espera terminou, avisa o senhorio: "já estou em contacto com o advogado no sentido de actuarmos", inclusivamente com uma acção de despejo. O dono do imóvel reclama 7500 euros relativos a rendas e "indemnizações legalmente devidas". Para Manuel Mendo, a situação "é uma vergonha, é imoral" e representa "uma incoerência", tendo em conta que o PSD "é o partido do Governo que tantos apelos faz à lisura e honestidade". Francisco Castelo Branco, presidente da concelhia do PSD, disse à Lusa que a situação está prestes a ser resolvida. "Herdámos uma situação [de dívida] de vários meses de renda", reconheceu. Aquele responsável venceu as eleições para o PSD da Covilhã realizadas em Maio e disse estar a tentar resolver o problema desde a tomada de posse. O presidente da Concelhia confirmou à Lusa ter recebido "informação através da estruturas nacionais do partido" de que o caso vai ser resolvido e esclareceu já ter conversado com o proprietário, até para saber "se já tinha recebido algum pagamento directamente do partido". A situação "está para ser resolvida dentro de poucos dias", acrescentou".
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