O Notícias da Madeira - duas versões - o Desporto Madeira e o Mais Desporto, uma aposta do DN do Funchal mas que obviamente falhou os seus propósitos, foram alguns dos títulos mais recentes que apareceram - admito que até esteja a omitir mais alguns por esquecimento - e desapareceram, porque o mercado regional tem a dimensão que tem. As rádios locais - há que assumir sem rodeios e sem criar excepções - sobrevivem à custa de subsídios mensais estabelecidos por via de protocolos assinados com o sector público. Muitas delas, senão todas, apresentam quadros de pessoal reduzidos ao mínimo e desconheço se todas elas cumprem todas as exigências constantes da legislação. Sem esses recursos financeiros, atrasados ou não na sua regularização, muitas dessas estações tinham provavelmente fechado. Desconheço, por falta de elementos concretos, e recuso especular, se o sector está estabilizado e se tem recursos financeiros para se aguentar num cenário de mercado caracterizado por uma crise que ameaça prolongar-se por mais alguns anos. Desconheço a estabilidade desemprego, e ela é real ou se provavelmente caminharemos para mais despedimentos. Não sei se tem existido a preocupação de debater essa realidade, porque essa é a realidade. Será que a Madeira tem dificuldades ao nível dos chamados empresários de comunicação social que nada têm a ver com os empresários de uma maneira geral? E o mercado publicitário regional específico dos meios de comunicação social? Qual a sua dimensão? Como se constata, são mais a pergunta sem resposta, que as respostas.
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