"Começo, evocando respeitosamente a Memória dos que perderam a vida na catástrofe de 20 de Fevereiro, solidarizando-me com as respectivas Famílias, as quais envolvo num sentido abraço.
Agradeço, muito reconhecido, a todos quantos portugueses ou estrangeiros, entidades públicas, privadas ou de solidariedade social, estabeleceram uma onda de comunhão com o Povo Madeirense.
O Povo Madeirense demonstrou mesmo ser um Povo Superior.
Só um Povo Superior enfrenta as contrariedades, como os Madeirenses souberam fazer.
Só um Povo Superior consegue este ritmo e disciplina de reconstrução a que se assiste.
Certos sectores da Oposição e da comunicação social, bem como certa burguesia da Madeira Velha, culturalmente analfabeta, troçaram de nós quando lembrei que, ao longo da nossa História, o que o Madeirense passou e fez, tornou-o um Povo Superior.
Está aí a resposta a essa gente inimiga do seu próprio Povo.
Aliás, os vergonhosos aproveitamentos políticos da tragédia, por parte de tais indivíduos, obriga-nos a considerá-los desprezíveis.
Esta é uma hora de luto, mas também de apelo às forças de cada um. Ao longo de gerações e da História, estas forças fizeram e sustentaram a gesta do Povo Madeirense.
O nosso passado foi sempre de confrontos cíclicos entre Povo e Natureza.
Em todos os momentos que a fúria da Natureza parecia conseguir nos derrotar, a Alma possante dos Madeirenses enfrentou o Destino, feriu as mãos no basalto e reconstruiu.
RECONSTRUÇÃO é a palavra de ordem.
Todos os braços serão poucos.
A reconstrução tem três prioridades: alojamento dos que ficaram sem casa; revitalização da economia; restaurar acessibilidades, frente mar e regularização das ribeiras.
Depende muito dos apoios que se materializarem. Mas a solidariedade que logo recebemos de todo o lado, dá-nos fé para crer que não se trata de palavras vãs. Este momento não é hora de Política partidária ou de facção, não é tempo para confrontos mesquinhos.
É a hora de muito TRABALHO, SOLIDÁRIO E ORGANIZADO.
A vida mudou por estes próximos tempos, e de que maneira!
Cinco horas depois da tragédia, estávamos já na reconstrução, e esta tem de ser o mais célere e correcta possível. Não há tempo para burocracias e positivismos jurídicos.
Não há tempo para rivalidades e confrontos com medíocres.
Estamos em ESTADO DE NECESSIDADE.
Louvo todos quantos estão empenhados na reconstrução e no socorrismo, mais até do que no limite das suas possibilidades humanas, exemplos extraordinários de dedicação responsável, e que nenhum refiro em especial, para não correr o risco da injustiça de qualquer omissão involuntária.
Apelo a todas as actividades económicas o restabelecimento da sua actividade, tanto quanto possível, agradecendo-lhes o estoicismo de que estão a dar prova.
Insisto.
A hora não é de partidarismos.
A hora não é para qualquer atitude menor.
A hora é de RECONSTRUÇÃO eficiente, organizada, disciplinada" (tempo de antena do PSD-Madeira emitido na RTP-Maeira hoje. 09 de Março de 2010)
Agradeço, muito reconhecido, a todos quantos portugueses ou estrangeiros, entidades públicas, privadas ou de solidariedade social, estabeleceram uma onda de comunhão com o Povo Madeirense.
O Povo Madeirense demonstrou mesmo ser um Povo Superior.
Só um Povo Superior enfrenta as contrariedades, como os Madeirenses souberam fazer.
Só um Povo Superior consegue este ritmo e disciplina de reconstrução a que se assiste.
Certos sectores da Oposição e da comunicação social, bem como certa burguesia da Madeira Velha, culturalmente analfabeta, troçaram de nós quando lembrei que, ao longo da nossa História, o que o Madeirense passou e fez, tornou-o um Povo Superior.
Está aí a resposta a essa gente inimiga do seu próprio Povo.
Aliás, os vergonhosos aproveitamentos políticos da tragédia, por parte de tais indivíduos, obriga-nos a considerá-los desprezíveis.
Esta é uma hora de luto, mas também de apelo às forças de cada um. Ao longo de gerações e da História, estas forças fizeram e sustentaram a gesta do Povo Madeirense.
O nosso passado foi sempre de confrontos cíclicos entre Povo e Natureza.
Em todos os momentos que a fúria da Natureza parecia conseguir nos derrotar, a Alma possante dos Madeirenses enfrentou o Destino, feriu as mãos no basalto e reconstruiu.
RECONSTRUÇÃO é a palavra de ordem.
Todos os braços serão poucos.
A reconstrução tem três prioridades: alojamento dos que ficaram sem casa; revitalização da economia; restaurar acessibilidades, frente mar e regularização das ribeiras.
Depende muito dos apoios que se materializarem. Mas a solidariedade que logo recebemos de todo o lado, dá-nos fé para crer que não se trata de palavras vãs. Este momento não é hora de Política partidária ou de facção, não é tempo para confrontos mesquinhos.
É a hora de muito TRABALHO, SOLIDÁRIO E ORGANIZADO.
A vida mudou por estes próximos tempos, e de que maneira!
Cinco horas depois da tragédia, estávamos já na reconstrução, e esta tem de ser o mais célere e correcta possível. Não há tempo para burocracias e positivismos jurídicos.
Não há tempo para rivalidades e confrontos com medíocres.
Estamos em ESTADO DE NECESSIDADE.
Louvo todos quantos estão empenhados na reconstrução e no socorrismo, mais até do que no limite das suas possibilidades humanas, exemplos extraordinários de dedicação responsável, e que nenhum refiro em especial, para não correr o risco da injustiça de qualquer omissão involuntária.
Apelo a todas as actividades económicas o restabelecimento da sua actividade, tanto quanto possível, agradecendo-lhes o estoicismo de que estão a dar prova.
Insisto.
A hora não é de partidarismos.
A hora não é para qualquer atitude menor.
A hora é de RECONSTRUÇÃO eficiente, organizada, disciplinada" (tempo de antena do PSD-Madeira emitido na RTP-Maeira hoje. 09 de Março de 2010)
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