terça-feira, março 23, 2010

Quando Sócrates criticou corte dos benefícios fiscais...

O DN de Lisboa recordou o "duelo entre José Sócrates e Francisco Loução era um dos mais esperados na ronda de debates realizada durante a campanha para as eleições legislativas. O primeiro-ministro colocou o líder do Bloco de Esquerda (BE) à defesa atacando as propostas bloquistas sobre os benefícios fiscais e os Planos Poupança Reforma (PPR). O líder do Partido Socialista (PS) acusou o BE de querer a eliminação dos benefícios fiscais e dos PPR, o que, para Sócrates, “conduziria a um aumento brutal da carga fiscal sobre a classe média”. Louçã respondeu argumentando que os PPR deixaram de rentáveis para os subscritores e que os benefícios fiscais relativos a deduções de despesas de saúde e educação deixariam de fazer sentido, pois BE propunha um sistema de ensino e de saúde totalmente gratuitos. Os benefícios fiscais voltaram agora ao centro do debate político. O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado pelo Governo de Sócrates propõe tectos máximos para as deduções de despesas de saúde, o que, na prática, representa um aumento efectivo no IRS (imposto sobre rendimento singular) para 3,5 milhões de portugueses, todos os que pertencem a agregados familiares que recebam mais de 7250 euros por ano, 518 euros por mês (ver relacionado para conhecer os detalhes sobre esta proposta governamental)".
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