quarta-feira, janeiro 28, 2009

Açores: trabalhadores portuários exigem substituição dos administradores dos portos

Continuandio com notícias do "paraíso", li no Correio dos Açores que "o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações e Juntas Portuárias (SNTAJP) ameaça convocar uma greve, ainda esta semana, caso o Governo Regional não substitua os Conselhos de Administração dos Portos da Terceira e Graciosa (APTG) e de São Miguel e Santa Maria (APSM). Fernando Oliveira, da direcção do sindicato, acusa o Conselho de Administração da APSM de não cumprir com um acordo assinado a 11 de Novembro com o SNTAJP e com o anterior Director Regional dos Transportes Aéreos e Marítimos e acrescenta que não compreende como é que o Governo ainda não agiu. Não temos confiança nestas administrações e nós queremos descobrir o que se passa, porque há aqui um encobrimento muito obscuro, avança. Por este motivo e por considerar que as administrações citadas estão efectuar uma gestão danosa, o sindicato pediu um inquérito à Direcção Regional em causa. O dirigente sindical acusa a APSM de efectuar pagamentos em horário pós-laboral em desacordo com a lei, de admitir pessoal sem habitações literárias necessárias e de não utilizar meios disponíveis, optando por contratar outras empresas, nomeadamente no caso do parqueamento e no caso de uma lancha encostada. No caso da APTG, Fernando Oliveira fala em atribuição de funções, promoções e contratações em desacordo com a lei e em aquisição de automóveis em 2ª mão sem concurso".
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Por outro lado foi revelado que o acordo das Lajes "só rende cooperação a Lisboa, já que os Açores continuam à margem das contrapartidas" como aliás se pode ler: "Documentos confirmam que os acordos entre o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Universidade Carnegie Mellon e a Universidade de Austin, no Texas, e universidades, empresas, institutos de investigação e entidades governamentais portuguesas são contrapartidas do Acordo da Base das Lajes. O Acordo da Base das Lajes garante a Portugal a modernização de equipamentos militares, assim como a formação de quadros militares. A maior parte dos acordos celebrados entre entidades portuguesas e norte-americanas tem por base o Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América, que garante ao Pentágono as facilidades no uso da Base das Lajes. Esses benefícios são confirmados por documentos oficiais americanos e portugueses, a que o DI teve acesso. Esses documentos confirmam que os acordos entre o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Universidade Carnegie Mellon e a Universidade de Austin, no Texas, e universidades, empresas, institutos de investigação e entidades governamentais portuguesas são contrapartidas do Acordo da Base das Lajes. Segundo as mesmas fontes, o Acordo da Base das Lajes garante a Portugal a modernização de equipamentos militares, assim como a formação de quadros militares. Nas contrapartidas militares, a modernização dos aviões de combate F-16 merece destaque. Os mesmos documentos oficiais portugueses e norte-americanos atribuem ainda ao Acordo das Lajes a cooperação entre Portugal e os Estados Unidos no combate aos fogos florestais no continente, a colaboração trilateral em Angola e a promoção externa da Língua Portuguesa, realizada pelo Instituto Camões".

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