Recordo que li aqui que "a UNITA reconheceu os resultados das eleições em Angola. E fê-lo pela voz do próprio líder do partido, Isaías Samakuva, que desejou ao MPLA, partido vencedor, que "governe no interesse de todos os angolanos". Isto enquanto os observadores da União Europeia (UE) davam nota positiva às legislativas, considerando-as "transparentes" e "um avanço para a paz, para o país". O relatório dos observadores europeus era o mais esperado de todas as equipas de observação internacionais em Angola, num momento em que a UNITA ainda não reconheceu nem contestou os resultados eleitorais provisórios, que dão que dão uma liderança acima dos 80% ao MPLA (ver quadro). Numa conferência de imprensa, Luísa Morgantini, chefe da Missão de Observação Eleitoral da UE, apresentou o relatório da sua equipa e, nas respostas aos jornalistas, evitou sempre as palavras "livres" e "justas". Mas referiu que a votação foi "um avanço para a democracia, apesar de todas as limitações de organização e de coisas que não foram respeitadas e que estavam na lei".
MPLA venceu as eleições legislativas em Angola
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