terça-feira, setembro 30, 2008

"Madeira Livre" nada tem a ver com o JM

Não tem nada a ver com o Jornal da Madeira. O "Madeira Livre", editado pelo PSD é um boletim informativo de natureza partidária, que não se pode confundir com outros projectos ou com soluções que estão a ser pensadas, tranquilamente. Nem ninguém ouvir alguém do PSD dizer alguma vez que este boletim tinha qualquer ligação com a lei da rolha do PS e com o Jornal da Madeira em concreto. Até porque estamos a falar de um mensário, com uma tiragem de 20 mil exmeplares, segundo me consta. Um projecto editorial do PSD mas ao qual não estou ligado, absolutamente em nada, convém desde já esclarecer para que se dissipem as dúvidas que porventura atormentem mentes mais conspurcadas. Entretganto li hoje no Sol que "Alberto João Jardim defende uma «Madeira livre» em artigo de opinião no primeiro número do mensário do PSD-Madeira, que será publicado a partir de quarta-feira na região autónoma. Denominado «Madeira Livre», este mensário, com uma edição de 100.000 exemplares, é propriedade do PSD-M e tem como seu director o secretário-geral dos sociais-democratas madeirenses, Jaime Ramos. Em artigo de opinião ilustrado com a bandeira da Região Autónoma da Madeira, Alberto João Jardim salienta que o PSD-M «desenvolve um projecto de primado da pessoa humana, bebido no personalismo cristão» com o qual se articula a «causa da autonomia política do arquipélago da Madeira». «A forma de o povo madeirense e de cada um dos aqui residentes, fazer sobreviver a sua identidade e acautelar os seus direitos perante uma massificação generalizada que nos submeta colonialmente ao Estado e a eventuais poderes de governação mundial, é a de reter em suas mãos e através dos órgãos de governo próprio eleitos democraticamente todo o poder de decisão sobre o que nos diga respeito», escreve. Alberto João Jardim chama a atenção que «em Portugal, e de uma forma mais acentuada na Madeira, uma paradoxal aliança entre grandes interesses capitalistas e jornalismo marxista está a defraudar uma correcta formação democrática da opinião pública, empurrando para uma quase ditadura de opinião, praticamente de pensamento único». «Daí este mensário Madeira Livre, personalista, autonomista e social-democrata», justifica. «Porque continuaremos legitimamente no campo da luta política, com a tenacidade que nos conhecem. Porque Madeira Livre é nome que tudo resume. O que queremos para a Pessoa Humana».

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