Depois da Islândia, é a Grécia que está na iminência de bancarrota. Uma missão do FMI está desde hoje no país para avaliar as contas públicas e prestar apoio técnico em algumas áreas.
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quarta-feira, janeiro 13, 2010
sexta-feira, outubro 24, 2008
A crise vai avançando...
Escreve Ana Rita Faria do Publico que “uma crise “assustadora” é certo, mas, no final de contas, “normal e banal como os furacões”. É assim que o economista João César das Neves vê a actual crise que está a assolar a economia mundial. Falando no encontro da Associação Cristã de Empresários e Gestores de Empresas (ACEGE), César das Neves explicou que as crises “não podem ser uma coisa rara e estranha, até porque a ganância a estupidez são frequentes”. O ex-investigador do Banco de Portugal e assessor económico, entre 1991 e 1995, do então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva escudou-se num estudo recentemente divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) que mostra que, desde 1970, houve 124 crises bancárias. Embora admitindo que a actual crise possa ser mais vasta do que as anteriores, César das Neves considera que a natureza do problema é a mesma e que as lições a retirar também. Segundo o economista, “a explicação canónica para a crise é a ganância e a estupidez, mas não era preciso ganância a estupidez para a crise acontecer”. Para César das Neves, a crise tem a ver com o próprio coração do sistema financeiro, que é “um sistema de experiência, de tentativa e inovação”. Apesar de não ser perfeito, é este sistema que “empurrou para o desenvolvimento e criou esta prosperidade extraordinária”. Graças a este crescimento, sublinha o economista, centenas de milhões de pessoas foram arrancadas da pobreza".
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Há mais mesas vazias nos restaurantes - A crise também já chegou à restauração (veja aqui o video da SIC com esta notícia)
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Dias difíceis para quem vende carros usados - Vendedores de carros em 2ª mão dizem que é o pior momento dos últimos anos (veja aqui o video da SIC com esta notícia)
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Investimentos para auxiliar sector automóvel
quinta-feira, outubro 23, 2008
Crédito malparado na habitação dispara 71% nos EUA
Ficamos hoje a saber que "os pedidos de execuções de hipotecas nos Estados Unidos dispararam 71% entre Julho e Setembro, face ao mesmo período do ano passado. São mais de 750 mil famílias em risco de perderem as suas casas. A queda dos preços das casas nos Estados Unidos torna difícil a venda dos imóveis ou a renegociação dos empréstimos. Os preços das casas em 20 áreas metropolitanas dos Estados Unidos caíram em Julho ao ritmo mais elevado de sempre. Por outro lado, o aumento do desemprego e a redução do poder de compra têm prejudicado as famílias norte-americanas. Só em Setembro, os incumprimentos de créditos aumentaram 21% face ao mesmo mês do ano passado".
quarta-feira, outubro 22, 2008
Crise: líderes europeus à procura de soluções...
Notícias...da crise!
Preço dos combustíveis continua em queda
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Bolsas voltaram ao vermelho
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Euro abaixo dos 1,30 dólares pela primeira vez em 20 meses - O Euro sofreu um revés. Pela primeira vez em 20 meses, ficou abaixo de 1. 30 dólares. Esta valorização do dólar face ao euro está a contribuir para um recuo nos preços do petróleo (veja aqui o video com a notícia da RTP);
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Petróleo continua em queda - O barril de Brent, que serve de referência para Portugal, abriu hoje em queda acentuada, cotado a 66,79 dólares, menos 2,93 dólares (veja aqui o video com a notícia da RTP);
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Jerónimo de Sousa acusa José Sócrates de fazer maus investimentos - O secretário-geral do PCP acusa o Primeiro-ministro de autorizar "investimentos de casino". Em Coimbra, Jerónimo de Sousa disse que Sócrates tem dificuldade em explicar a situação aos portugueses (veja aqui o video com a notícia da RTP);
terça-feira, outubro 21, 2008
Solbes diz que economia espanhola "vai bater no fundo" em 2009
Parecem já não existir dúvidas. Li aqui que "vai bater no fundo em 2009". Foi esta a expressão escolhida por Pedro Solbes, Ministro da Economia e das Finanças espanhol, para caracterizar a situação económica do país vizinho no próximo ano. As palavras de Solbes foram proferidas hoje, no congresso, durante o debate do Orçamento do Estado para 2009. Foi perante o olhar atendo do chefe de Governo, José Luis Zapatero, que Pedro Solbes tomou a palavra no congresso para avisar que o ano de 2009 será o ano em que a crise “vai trazer custos sérios quer ao nível do crescimento, quer ao nível do emprego”. No seu discurso, o ministro da Economia e das Finanças recordou a “situação extraordinária em que vive a economia mundial”, nomeadamente o sector financeiro, chegando mesmo a comparar o caso espanhol ao de “outros países desenvolvidos que enfrentam um sério risco de recessão”. Para Solbes, o Governo espanhol tem neste momento dois grandes motivos de preocupação. Por um lado, a crescente dificuldade das “caixas e bancos financiarem-se no mercado de capitais internacional; por outro, a questão do aumento do crédito malparado. “Caso persista esta situação, seria inevitável uma maior restrição do crédito, com o correspondente impacto negativo sobre a economia real e, em última instância, sobre o emprego”, alertou o ministro".
FMI alerta para a possibilidade de novos colapsos na banca europeia!


Exemplo da pouca vergonha que causou a crise financeira
Com o título "AIG e Fortis ‘estoiram’ dinheiro em luxo depois de saírem da falência" li no Sol que "depois de os dinheiros estatais terem salvo o mercado, a seguradora AIG gastou 330 mil euros em banquetes, partidas de golfe e massagens num resort da Califórnia. Já o Fortis levou 50 distribuidores a Monte-Carlo e pagou-lhes um pequeno-almoço de três mil euros por pessoa . A polémica instalou-se. Algumas das instituições bancárias que estavam à beira da falência e que foram salvas pelos planos de emergência financeira do seu país decidiram ‘festejar’ os novos tempos de bonança com luxo, como explica o Jornal de Negócios. Poucos dias depois de o Governo norte-americano ter salvado a seguradora AIG, alguns dos seus executivos gastaram centenas de milhares de dólares num SPOA de luxo na Califórnia. A factura, paga pela AIG, ascende aos 330 mil euros em alojamento, partidas de golfe e massagens. A Casa Branca considerou «bastante desprezível» a atitude dos líderes da AIG. Mas a seguradora não foi a única. Na Europa, o Fortis organizou um evento gastronómico num dos melhores restaurantes do Mónaco, pouco tempo depois de o BNPO Paribas o ter resgatado. A factura foi de 150 mil euros por um pequeno-almoço para 50 pessoas no Hotel de Paris Monte Carlo, ou seja, três mil euros por pessoa. As condutas de ambas as instituições estão a causar indignação junto de académicos e líderes políticos, que consideram que esta vai ser também uma parte importante na história que esta crise está a fazer".
segunda-feira, outubro 20, 2008
Crise financeira pode voltar em menos de dez anos
As regras do funcionamento dos bancos ao nível mundial podem ser as verdadeiras responsáveis pela crise financeira internacional. A análise é feita pelo professor Jan Dalhuisen, perito em lei financeira internacional.
domingo, outubro 19, 2008
Economia portuguesa vive maior travagem em 5 anos
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João Cravinho: crise financeira obriga a repensar projectos de investimento - Segundo o jornalista do Publico, Paulo Ferreira, João Cravinho "defende que os projectos de investimento públicos e privados devem ser repensados e reanalisados à luz dos novos dados fornecidos pela crise financeira internacional.O ex-deputado socialista afirma, em declarações ao PÚBLICO, que “o programa de investimentos foi pensado e concebido em circunstâncias que mudaram e que é preciso reanalisar”. Em causa está a restrição global nos mercados de crédito e a “grande dependência da economia portuguesa dos mercados financeiros internacionais”, que pode levar a “um racionamento de crédito que obriga a que haja um critério muito firme sobre os projectos que devem e não devem ser financiados”.
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Informação disponível aponta para um abrandamento da actividade económica - Setembro de 2008 - "Na Área Euro (AE), os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores prolongaram em Setembro o movimento descendente observado desde Agosto de 2007. Refira-se que a informação qualitativa, nacional e da AE, disponível para Setembro, não reflectirá totalmente os desenvolvimentos da crise financeira, uma vez que incluem respostas recolhidas até ao dia 24 de Setembro. No plano interno, os sinais de abrandamento da actividade económica mantiveram-se. O indicador de clima económico, já disponível para Setembro, e o indicador de actividade económica, apenas disponível para Agosto, agravaram-se, registando no segundo caso, o mínimo desde finais de 2003. O indicador de consumo privado recuperou em Agosto, embora de forma menos intensa do que no mês anterior, em resultado do andamento positivo do consumo duradouro, enquanto que o corrente estabilizou. Refira-se, no entanto, que a recuperação nos dois últimos meses estará em parte relacionada com ajustamentos a anteriores alterações no IVA e no Imposto Sobre Veículos. O indicador de FBCF ter-se-á agravado em Julho e Agosto, comportamento comum a todas as componentes mas especialmente intenso no caso do material de transporte. Do lado da oferta, a informação dos Indicadores de Curto Prazo (ICP) apresentou em Agosto deterioração nos serviços e na construção e uma recuperação na indústria. Relativamente ao comércio internacional, registou-se em Agosto, em termos nominais, uma relativa estabilização do crescimento de ambos os fluxos, passando de 8,5% para 8,6% no caso das importações e de 2,7% para 2,8% no caso das exportações. O emprego, segundo os ICP, com informação disponível até Agosto, terá abrandado nos últimos três meses, invertendo o acentuado movimento ascendente que registava desde o início de 2007. Em Setembro, a inflação homóloga foi de 3,1%, mais 0,1 p.p. do que no mês anterior. O diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e de Portugal diminuiu 0,3 p.p. em Setembro, fixando-se em 0,4 p.p.". Leia aqui o documento do INE em pdf.
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PSD vai chumbar o Orçamento do Estado na generalidade - Manuela Ferreira Leite considera que o Governo apresentou o pior Orçamento de sempre em matéria de transparência. A líder do PSD não gostou da proposta do Governo e acusa os socialistas de falta de rigor (veja aqui o video com a notícia da RTP sobre este tema).
quinta-feira, outubro 16, 2008
Perceba como começou a crise mundial...
Através deste video da SIC poderá perceber melhor como começou a crise mundial que a todos afectou e que continua a preocupar muita gente a a impeduir que a situação se normalize rapidamente.
Crise: nem a Suiça...
Nem a Suiça escapa. De facto, a Suíça vai injectar 3.800 milhões de euros no UBS, porque o Governo passa a deter uma participação de 9 por cento no maior banco do país. A medida faz parte de um plano para estabilizar o sistema financeiro suíço (veja aqui a notícia da RTP).
Para perceber melhor a crise
Para perceber melhor a crise financeira mundial e tudo o que se passou, recomendo um blog - Esquerda Desalinhada - que certamente constitui mais um contributo para o esclarecimento porque é essencialmente de informação e de verdade que as pessoas precisam. Como explicar ao cidadão comum que a crise financeira tenha alegadamente passado, que os bancos estabilizem, que a taxa euribor desça, que as bolsas subam e que depois sejam envolvidas por pequenos "crashes" devido às suspeitas de crise económica a caminho? Ora é isso que o comum do cidadão precisa de saber, de perceber. Não de conversa da treta ou de politizações em torno de esquemas demasiado sérios para brincadeiras entre partidos.
quarta-feira, outubro 15, 2008
Afinal, a crise passou? O pior está para vir?
Receios de recessão económica voltam a penalizar bolsas europeias
Após duas sessões em forte alta, os mercados europeus regressaram às perdas acentuadas penalizados pelos receios de recessão económica. Dados económicos divulgados hoje na Europa e nos Estados Unidos levaram as praças do Velho Continente a cair, na sua maioria, mais de 6%. Nos Estados Unidos, Wall Street recua mais de 3%. Após uma subida de 15% em apenas duas sessões, o índice Stoxx 50 perdeu hoje 6,61% com 48 dos 50 títulos em queda. Os títulos do HSBC e da BP foram os que mais penalizaram o índice. Os mercados europeus voltaram a ser penalizados pelos receios de recessão económica no dia em que foram divulgados dados económico dos dois lados do Atlântico. Nos Estados Unidos, as vendas a retalho caíram 1,2%, em Setembro. Este valor ficou acima dos 0,7% antecipados pelos economistas. No Reino Unido, a taxa de desemprego atingiu o nível mais elevado dos últimos dois anos. A bolsa inglesa foi precisamente uma das que mais caiu, ao registar uma queda de 7,16%. No entanto, o mercado que mais perdeu foi o holandês, ao desvalorizar 7,56%. O AEX é o índice que acumula o maior prejuízo anual: 49%.Em França, o CAC 40 perdeu 6,82% e na Alemanha, o DAX recuou 6,49%. A bolsa nacional foi hoje a que menos perder, ao recuar 3,06%. A Siemens e a Lafarge, que realizam cerca de um quinto das suas vendas no mercados norte-americano, foram as empresas que registaram as maiores quedas. A Siemens perdeu 14% e a Lafarge recuou mais de 11% (fonte: jornalista Ana Luísa Marques, Jornal de Negócios);
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Responsável por Portugal no FMI: "Mais investimento público não vai tirar Portugal do abrandamento"
Palavras ponderadas e muita contenção num diagnóstico reservado sobre a saúde da economia nacional. Assim esteve James Daniel na conversa que teve com o Negócios, em Washington, na sexta-feira passada, a primeira entrevista que dá depois da divulgação, há uma semana e meia, da avaliação anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Portugal.A poucos dias da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2009, o economista que acompanha a economia nacional não quis entrar em metas numéricas para défice e dívida, mas deixou claro que "o desafio é não relaxar" na consolidação orçamental. James Daniel elogia as reformas estruturais que diz que o Governo pôs no terreno, mas reconhece que Portugal não está a "correr" mais que os outros países (fonte: jornalista Rui Peres Jorge, Jornal de Negócios);
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Brown propõe reformar o FMI
Li no Publico que "o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, apelou hoje a uma alteração do Fundo Monetário Internacional (FMI) que permita regular o sistema financeiro mundial e evite uma repetição da crise global de crédito, como a que se vive actualmente.“O FMI tem de ser reconstruído de forma a servir as finalidades do mundo moderno”, disse após conversações com o presidente da Comissão Europeia, Barroso Barroso.Uma supervisão financeira mais transfronteiriça das empresas multinacionais e um sistema de alerta precoce para a economia internacional foram outros dos apelos de Gordon Brown, que aproveitou para elogiar as medidas de salvamento dos bancos da Zona Euro, que parecem ter travado o colapso dos mercados financeiros. Brown deixou, no entanto, também claro que a arquitectura financeira deve ser global e não só europeia, não dando nenhuma indicação de atenuação da hostilidade britânica relativamente a mais regulamentação financeira europeia. “É óbvio que neste momento estamos a lidar com mercados financeiros globais. Há dez, 20 anos, tínhamos mercados de capitais nacionais. Não temos outra coisa senão regulação e supervisão nacional ou regional”, disse o primeiro-ministro britânico. Mas “se queremos resolver os problemas financeiros mundiais que são reconhecidos como globais, precisamos de melhores instrumentos para os regular”, concluiu";
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Responsável da Fed declara economia americana em recessão
Segundo o Publico, "os Estados Unidos já deverão estar em recessão, segundo uma responsável da Reserva Federal (Fed, o banco central) do país, Janet Yellen.Esta responsável, que é presidente do banco central regional de São Francisco (Califórnia), considera no entanto, citada pela AFP, que a reacção das autoridades públicas do país deverá atenuar a gravidade desta recessão.Janet Yellen referia-se ao plano de compra de activos “tóxicos” no valor de 700 mil milhões de dólares (cerca de 500 mil milhões de euros ao câmbio actual) do secretário de Estado do Tesouro, Henry Paulson, e à entrada do Estado no capital dos bancos relevantes com mais problemas, entre outras medidas.Foi a primeira vez que alguém com responsabilidades no banco central americano assumiu um diagnóstico que é avançado por cada vez mais economistas, face ao abrandamento económico desencadeado pela crise financeira, pouco a pouco contagiou o conjunto da economia".
terça-feira, outubro 14, 2008
Taxas Euribor caem pelo segundo dia consecutivo
Segundo a SIC, que cita a agência Lusa, "as taxas de crédito interbancário Euribor e Libor caíram hoje pelo segundo dia consecutivo, confirmando a reacção positiva do mercado monetário aos anúncios de apoio dos governos à banca. A taxa interbancária Euribor, referência na zona euro, para empréstimos a uma semana desceu hoje 17 pontos base, para 4,20%, segundo a Federação Europeia de Bancos. A taxa a seis meses, principal indexante do crédito hipotecário em Portugal, caiu 6,9 pontos base para 5,298% e a taxa a três meses recuou 8,3 pontos base para os 5,235%, registando a sua maior quebra em mais de cinco anos e meio. No prazo de 12 meses, que tal como os restantes prazos tinha registado até quinta-feira passada sucessivos máximos históricos, a taxa Euribor corrigia em baixa de 6,7 pontos base para 5,358 %. Uma correcção expressiva das taxas Euribor era esperada após as medidas tomadas pelos governos europeus, principalmente prestação de garantias e injecções de capital na banca, para relançar os empréstimos entre instituições, congelados pela desconfiança instalada quanto à sua situação financeira".
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segunda-feira, outubro 13, 2008
Crise: Ferreira Leite de acordo com Sócrates

Mais notícias da crise
Taxas Euribor registam forte descida - Segundo a jornalista do DE, Eudora Ribeiro, "as maturidades do mercado monetário interbancário europeu registaram hoje uma descida generalizada, depois de os chefes de Estados e governos da zona euro terem ontem anunciado medidas para estabilizar o sistema bancário. A Euribor a 6 meses desceu para os 5,367%, o valor mais baixo dos últimos nove dias, numa altura em que as bolsas europeias estão em forte alta, a recuperar dos tombos acentuados registados na semana passada.Por sua vez, a Euribor a 3 meses situa-se agora nos 5,318%, e a taxa a 12 meses recuou para os 5,425%";
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"Esta crise internacional é uma grande lição" - O comentário de Fernando Ulrich, do BPI, aqui, na SIC;
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Oposição dividida com medida do Governo
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Governo dá benefícios fiscais para relançar arrendamento e combater crise imobiliária - Li aqui que o Governo "vai incentivar o arrendamento de casas, aliviando a carga fiscal sobre proprietários e inquilinos. É uma das medidas para enfrentar a crise previstas no Orçamento de Estado. O documento está a ser concluído e será entregue amanhã.A subida dos juros e as restrições ao crédito estão a dificultar a compra de casa. É por isso que, neste cenário de crise, o Governo vai tomar medidas orçamentais para relançar o arrendamento e ajudar a ocupar as casas que não se vendem. Senhorios e inquilinos podem esperar um alívio da carga fiscal";
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Bispo de Leiria-Fátima lança críticas ao mundo
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Sector da construção está em crise há cinco anos
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Sócrates e PS beneficiam com o agravar da crise - Escrevem as jornalistas do Diário Económico, Susana Represas e Tatiana Canas, que “com três anos de mandato cumpridos, e uma crise financeira e económica à perna, Sócrates continua a ser o preferido dos portugueses. As explicações variam, mas uma coisa é certa: desde que os portugueses têm sido bombardeados com notícias sobre a quebra dos níveis de confiança, a falência de bancos no estrangeiro, desvalorizações históricas nas bolsas, as intenções de voto no Partido Socialista têm-se intensificado. “Num mundo de incerteza, o eleitorado acaba por sentir que é melhor não mexer no que está”, diz o historiador, Rui Ramos. José Miguel Júdice acrescenta que “é preferível manter o demónio conhecido a optar pelo demónio desconhecido”.Mas um outro dado tem ajudado o PS a somar votos: o silêncio da líder da oposição. “As pessoas não conhecem as ideias do PSD porque o partido continua embaraçado em questões internas”, comenta Maria José Nogueira Pinto e hoje “as pessoas querem alguém que tome decisões e governe”;
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Europa oferece aval multimilionário aos bancos - Luís Rego do Diário Económico escreve hoje que “um contra-relógio antes da abertura dos mercados, os líderes da zona euro decidiram ontem numa reunião de urgência em Paris seguir os passos do governo britânico, adoptando um plano que coloca de novo o Estado no centro da actividade bancária. Um acordo sem montantes que propõe respostas aos governos no combate à crise: recapitalizar os bancos em dificuldades, comprar os seus activos ou trocá-los por títulos do tesouro e, à discrição, fornecer um aval multimilionário para desbloquear as operações de refinanciamento no mercado interbancário. Chegou portanto a hora de abrir os cordões à bolsa para restituir a confiança dos agentes. Até à cimeira de líderes da próxima quarta-feira, todos os países deverão indicar que medidas deverão tomar para restaurar a confiança dos agentes no seu país. Portugal já fez a sua parte com o aval de 20 mil milhões de euros – mais de 11% do PIB. “São essas as iniciativas que esperamos dos diferentes países e amanhã haverá mais anúncios”, disse Durão Barroso, presidente da CE. Como explica Didier Reyenders, ministro das Finanças belga, “já gastamos 12,9 mil milhões, a Holanda 36”, o Reino Unido 64, Espanha 30 e fala-se num bolo de 100 mil milhões em garantias na Alemanha: “somando tudo, teremos um grande fundo europeu”. José Socrates, o primeiro-ministro português, explica que “a Europa se muniu de uma estratégia de garantias ao sistema bancário para dar a liquidez indispensável ao financiamento da economia – o problema mais urgente”.
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12 milhões de americanos estão sem dinheiro para pagar a casa - Stephanie e Jason Kirschenman trabalham ambos numa fábrica dedicada à produção de ganchos para atrelados. Em 2004, decidiram avançar para a compra de um T4 novinho em folha em Lodi, um subúrbio californiano, por 458 mil dólares. Suportados, claro, por um crédito bancário. Esperavam fazer um grande negócio e a verdade é que, durante anos, o imóvel esteve avaliado em 550 mil dólares. Recentemente, o valor da casa dos Kirschenman foi revisto para os 380 mil dólares. “Estamos chocados”, dizem ao Wall Street Journal (leia a reportagem da edição impresa do DE);
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Casas ficam por pagar - "Cresce o número de sobreendividados que recorrem à DECO para obter apoio a fim de renegociar o pagamento das dívidas aos bancos. Entre Janeiro e Setembro foram 1323 as pessoas que recorreram à Associação de Defesa do Consumidor. Mais 200 do que em igual período do ano passado. É o valor mais alto de sempre. O agravar galopante das taxas de juro é a principal explicação para cada vez mais pessoas falharem as mensalidades. Algumas pessoas que pedem ajuda chegam a ter dez a 15 créditos, muitas acabam por não conseguir honrar os compromissos e perdem os bens. Com 50 anos, Clotilde Costa, divorciada com oito filhos, integra a lista dos que perderam a habitação por dívidas ao Fisco. "Nunca pensei passar por isto", conta depois de há um ano, a vivenda dos seus sonhos, em Brejos de Azeitão, concelho de Palmela, ter sido vendida. Mergulhada em dívidas, Clotilde Costa, recorreu então à Protecção Jurídica, no Seixal, para poder impugnar a venda. O pedido viria a ser recusado, pelo que foi junto de pessoas amigas que Clotilde Costa conseguiu mil euros para um advogado tratar da impugnação. Avaliada em 210 mil euros, a casa viria a ser vendida por 80 mil euros a fim de ser saldada uma dívida às Finanças de Setúbal de três mil euros. Clotilde impugnou a transacção porque alega que a venda foi realizada sem o seu conhecimento" (leia aqui o texto do jornalista do Correio da Manhã, João Saramago);
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Merkel diz que planos de resgate só irão funcionar com uma melhor regulação - "A chanceler alemã Angela Merkel afirmou hoje que os planos de resgate dos bancos só irão funcionar se vierem acompanhados de uma melhor regulação internacional, que ponha "fim aos excessos do mercado". "As medidas de hoje são o primeiro elemento de uma nova carta para o mercado financeiro, mas só valerão a pena se vierem acompanhadas de um segundo elemento, em particular uma mudança nas regras internacionais", afirmou a chanceler, citada pela AFP."Vimo-nos confrontados com os excessos do mercado", insistiu Merkel depois do seu gabinete ter aprovado um plano nacional de resgate bancário.A Alemanha pretende adoptar um plano de resgate de 480 mil milhões de euros para suportar o sistema bancário do país, que inclui um aval de 400 mil milhões de euros para empréstimos interbancários e 80 mil milhões para recapitalizar bancos em dificuldades.O governo alemão reuniu-se nesta segunda-feira em conselho de ministros extraordinário para aprovar o plano, que será submetido aos deputados no decorrer da semana";
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Bill Gates acredita que EUA estão a caminho de "uma significativa recessão" - O fundador da Microsoft, Bill Gates, afirmou que a economia norte-americana está a caminhar para uma "significativa recessão" , e que a taxa de desemprego do país poderá superar os 9%. O aumento da dívida pessoal e governamental está a contribuir para o abrandamento económico norte-americano, afirmou Bill Gates na Universidade de Economia e Gestão de Harvard, segundo a Bloomberg.Para o fundador da maior empresa de “software” do mundo, os riscos das dívidas estavam escondidos uma vez que até há pouco tempo existiam poucos incumprimentos e outros sinais de que a economia tem estado com problemas.Sem a consciencialização de como a economia está verdadeiramente, as pessoas a aumentam o seu endividamento e correm riscos, o que leva a perigos “verdadeiramente incríveis.”;
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Mário Soares diz que plano da UE é incapaz para resolver a crise - "O antigo Presidente da República Mário Soares concorda com o recente plano da União Europeia para afrontar a crise financeira internacional, mas considera-o incapaz de a resolver, porque se exige uma mudança de sistema capitalista."Não é protegendo os banqueiros e os políticos, que são os principais responsáveis pela crise, que esta se desvanece", sublinhou em declarações à agência Lusa, reconhecendo, contudo, ao plano da UE o mérito de vir "acalmar as bolsas".Mário Soares, que hoje esteve em Coimbra a participar numa conferência lusófona de geociências, sustentou que a crise se resolve pensando nas pessoas, nos pequenos accionistas, nas pessoas que estão desempregadas" (aqui);
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Bruxelas esclarece regras de intervenção dos Estados na banca - Segundo a jornalista do Jornal de Negócios, "a Comissão Europeia divulgou hoje os grandes princípios que quer ver respeitados pelos Governos europeus nos planos de resgate do sector financeiro que estão a ser anunciados na generalidade dos Estados-membros. Bruxelas, que tem a responsabilidade última de garantir que os esquemas de apoio estatal não distorcem as regras de concorrência nem criam situações de maior fragmentação do mercado europeu, sublinha que as ajudas de Estado subjacentes às garantias de empréstimo e às injecções de capital nos bancos, devem ser temporárias e disponibilizadas a todas as instituições financeiras, independentemente da sua nacionalidade".
Noticias da crise internacional
Governo analisou crise e Orçamento de Estado - O Governo esteve reunido em Conselho de Ministros extraordinário, um encontro que serviu para analisar a proposta de Orçamento de Estado para o próximo ano. Em cima da mesa estiveram também outros temas da agenda política do executivo (veja aqui o video com a notícia da RTP);
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Crise afecta pequeno comércio - A crise tem agravado a situação do pequeno comércio, de tal forma que serão trinta a quarenta as lojas que fecham, por dia, em Portugal. A Confederação do Comércio pede ajuda urgente para enfrentar o problema.
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Comerciantes do Fundão publicam lista de caloteiros - As dívidas acumuladas por alguns clientes ultrapassam os dez mil euros, pelo que os comerciantes decidiram expôr na praça pública o nome de quem lhes deve.
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Manuela Ferreira Leite contra medidas do Governo - Manuela Ferreira Leite acusa o Governo e o primeiro-ministro de apresentarem medidas que na prática não contribuem para salvas as PME. Em Viseu, a líder do PSD afirmou que o PS quer empresas mais dependentes do Estado para as controlar melhor.
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Bancos restringem crédito a particulares e a empresas
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Cavaco considera que portugueses podem confiar nas instituições financeiras
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Patronato pede mexidas no IVA e o fim do PEC - Segundo o DE num texto da jornalista Mónica Silvares, "reduzir os limites mínimos para efeitos de reembolso do IVA, encurtar para um mês do prazo de reembolso do IVA e alargar os prazos de pagamento do IVA, até ao final do segundo mês após o final do período de liquidação: estas são algumas das medidas que as três associações que representam o patronato nacional gostariam de ver incluídas no Orçamento do Estado para 2009.Do ponto de vista fiscal, apesar de reconhecerem as dificuldades existentes em termos de consolidação orçamental, a AEP, a AIP e a CIP sugerem, em proposta conjunta, ontem divulgada, que o Governo avance com a eliminação do Pagamento Especial de Conta, que consideram ser “um expediente absurdo para arrecadar mais receitas de IRC”. As associações propõem que seja substituído por um regime simplificado para as PME e micro-empresas";
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Subida dos juros terá pouco impacto no orçamento - Diz o jornalista do DE, Pedro Romano, que "a crise financeira, que levou à contracção do crédito a nível internacional e fez a Euribor bater máximos, não deverá ter impacto significativo na dívida pública portuguesa em 2009. Os problemas, dizem os especialistas, só vão aparecer caso o Estado seja obrigado a uma emissão de dívida em grande escala para garantir depósitos ou salvar instituições financeiras. Isto porque grande parte da emissão de dívida pública do Estado é feita a taxa fixa, ou seja, não está sujeita à volatilidade das taxas de juro de mercado. Em Agosto deste ano, dos 115 mil milhões de euros de ‘stock’ de dívida, as obrigações do Tesouro perfaziam cerca de 70% dos encargos, e os instrumentos que remuneram com base numa taxa fixa representavam 86% do total";
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Agência Internacional de Energia volta a cortar previsões para a procura de petróleo em 2009 - Segundo a agência Lusa, "a AIE prevê que a procura global do petróleo desça para 87,2 milhões de barris diários no próximo ano com a pior crise financeira desde 1930 a ameaçar uma recessão global.Para este ano, a agência cortou as suas estimativas pela sétima vez em 240 mil barris para 86,5 milhões de barris diários.A previsão para a procura proveniente dos países fora da OCDE - Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento, manteve-se inalterada nos 38,4 milhões de barris diários este ano, prevendo-se um crescimento de 40 mil barris por dia para o próximo ano, para 86,5 milhões barris diários";
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Conselho de Ministros Extraordinário reuniu-se ontem - O Governo, aprovou uma iniciativa legislativa para reforçar a estabilidade financeira, que consiste na atribuição de uma garantia de Estado às operações de financiamento das instituições de crédito sedeadas em Portugal, no montante global de 20 mil milhões de euros. Trata-se de uma medida essencial para assegurar a regularidade do financiamento da actividade económica. Veja aqui o video da conferência de imprensa do Ministrio das Finanças;
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FMI vai apoiar países mais afectados pela crise - O Fundo Monetário Internacional já fez saber que vai ajudar os países mais afectados pela crise. Um claro apoio ao plano de acção anunciado pelo G7. O plano de choque prevê que os países continuem a comprar acções e Bancos para evitar mais falências (veja qui o video com a notícia da RTP sobre este tema);
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Perspectivas para a UE são "excepcionalmente incertas", diz comissário para os Assuntos Económicos - Segundo o Publico, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Joaquín Almunia, afirmou que "o crescimento económico na União Europeia continua a abrandar, e que as perspectivas europeias são agora "excepcionalmente incertas"."As perspectivas para a economia da UE tornaram-se excepcionalmente incertas nas últimas semanas", afirmou Almunia, na reunião do Comité Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), principal órgão director do Fundo Monetário Internacional (FMI), que ontem realizou a sua reunião semestral. "Os eventos acontecem de forma rápida e imprevisível. A confiança entre os participantes dos mercados financeiros foi demolida, o que desacelerou de forma significativa o fluxo do crédito", adiantou o mesmo responsável";
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Técnicas para poupar combustível
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Crise financeira em análise - A análise de Horácio Roque, do Banif, e de João Rendeiro, do Banco Privado Português (veja aqui o video do debate na SIC);
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