quinta-feira, dezembro 11, 2025

Escravatura moderna afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo

As principais vítimas são mulheres, crianças, imigrantes e pessoas em situação de pobreza extrema, exploradas por grupos de criminalidade organizada. A Ásia lidera em número de escravos, seguida pela Europa, África e América, enquanto a economia informal emprega milhões sem proteção laboral. A escravatura continua a ser uma realidade em todo o mundo e está a agravar-se de forma significativa. As Nações Unidas dizem que há mais de 50 milhões de pessoas escravizadas. São sobretudo mulheres, crianças, imigrantes e pessoas em situação de pobreza extrema.

Milhões de pessoas são exploradas todos os dias no mundo. As Nações Unidas afirmam que as várias formas de exploração humana rendem lucros de mais de 200 mil milhões de euros às redes de tráfico humano e a todos os que promovem o trabalho forçado. Segundo a ONU, há mais de 50 milhões de escravos neste momento. A maior parte são mulheres e crianças, forçadas a trabalhar sem receber, a prostituírem-se ou a serem recrutadas para combater do lado de guerrilhas e grupos radicalizados.

A escravatura atual é gerida, sobretudo, por grupos de criminalidade organizada que se aproveitam dos mais vulneráveis: dos que vivem em pobreza extrema, dos que são forçados a fugir de regiões onde há conflitos armados e dos que escapam às consequências das alterações climáticas. A Ásia é o continente com mais escravos, seguido pela Europa, África e América.

Ao número de escravos há ainda que juntar todos os outros que, apesar de terem um salário, continuam desprotegidos. Na América Latina, por exemplo, 80% de todo o trabalho agrícola é feito por pessoas que não têm acesso à segurança social ou a qualquer outro tipo de proteção laboral.

Na chamada economia informal, que abrange todas as atividades económicas não tributadas ou registadas, trabalham mais mulheres do que homens e, em algumas regiões, mais de metade dos trabalhadores são crianças. A ONU diz que os governos têm de investir mais para garantir a todos uma vida decente, onde sejam respeitados os mais básicos direitos humanos (SIC Notícias)

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