Lá, no coração do
Pacífico Sul, existe um ponto onde a solidão é tão absoluta que nem a vida quer
chegar perto. Seu nome? Ponto Nemo.
Para ter ideia do
quão isolado ele é:
- O ser humano
mais próximo desse lugar… costuma ser um astronauta na Estação Espacial
Internacional, passando a centenas de quilômetros acima da Terra. Sim, o espaço
costuma estar mais perto do Ponto Nemo do que qualquer continente.
- Distância até o pedaço de terra
mais próximo:
Mais de 2.688 km
de qualquer direção. Não existe ilha, não existe porto, não existe nada. Só
água, profundidade infinita e silêncio.
Curiosidade que
arrepia:
- O Ponto Nemo é
chamado de “Cemitério de Naves Espaciais”. É para lá que agências como NASA,
ESA e Roscosmos enviam satélites, cargueiros e estações espaciais para
“morrerem” com segurança, longe de qualquer civilização. Ali, no fundo do mar,
descansam dezenas de máquinas que já orbitaram o planeta… incluindo pedaços da
velha estação MIR.
E tem mais:
- Muita gente não
sabe, mas foi nessa região que em 1997 os cientistas registaram um som
misterioso, o "Bloop", tão poderoso que foi detectado por sensores
separados por milhares de quilómetros. Durante anos acreditou-se que poderia
ser um animal colossal… maior que qualquer criatura já vista. Hoje sabemos que
foi o som de gelo se rompendo na Antártida, mas a imaginação humana adorou
viajar. Essa imagem que circula mostrando uma “ilha” no Ponto Nemo não passa de
ficção.
Na realidade, não há nada lá. Nenhum pedaço de terra. Só o oceano mais profundo e vazio do planeta. O Ponto Nemo é o lembrete de que a Terra ainda guarda mistérios e que, mesmo na era dos satélites, ainda existem lugares onde o mundo parece intocado, primitivo e silencioso (fonte: Facebook, Tchê)

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