Obviamente que sou
daqueles que acreditam que o PSD-Madeira, como diz o povo, foi quem “entregou o
ouro ao bandido” devido a uma série de erros e de acontecimentos impensáveis,
surpreendentes e inadmissíveis – pelo menos até que haja uma decisão final por
parte da justiça, embora saibamos todos que processos desta natureza costumam
demorar um tempo “infindável” muitas vezes sem decisão tomada depois de anos de
pretensas “investigação” (veja-se a vergonha que se passa há mais de 10 anos com
Sócrates...), devido às polémicas com a justiça e as consequentes dúvidas e incertezas
que esses acções judiciais realizadas na Madeira suscitaram e plantaram-se na sociedade madeirense. Culpa do PSD-M
também devido ao facto de não ter liderado o tempo e, politicamente falando, os
acontecimentos, tomando iniciativas por mais incómodas que fossem, em vez de ir
a reboque dos acontecimentos desgastantes e desacreditadores, optando por uma
espécie de sentar-se no sofá fazendo de conta perigosamente que nada aconteceu (ou
pode acontecer, diria, ainda vai acontecer), etc. O PSD-Madeira é o principal
responsável pelo que está a acontecer ao PSD-Madeira, no plano político e no domínio
eleitoral, da imparável queda eleitoral sobretudo desde 2011, ano em que apareceu
o famoso buraco financeiro e o então governo de Passos-Vitor Gaspar impôs um
PAEF que penalizou a Madeira e os madeirenses, fortemente. Não há volta a dar.
Aliás, continuo a pensar que esses acontecimentos aceleraram a percepção de João
Jardim – mais os resultados eleitorais de 2011, contrastando com os esmagadores
de 2007 – de que o seu tempo na política regional estava a acelerar-se o que aconteceu
em 2015, como ele próprio já reconheceu (LFM)
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