Sou capaz de concordar com a lógica de que a atitude política e a "praxis" dos partidos não pode parar no tempo. Ela tem que se adaptar a cada momento, porque cada tempo é um tempo, muitas vezes irrepetível por que tudo tem muito a ver, quase tudo a ver, com conjunturas e protagonistas. Mas se "gritar" não é recomendável para Cafofo será que rastejar, andar de cócoras ou lamber a carpete do poder central serão as alternativas? O diálogo é uma ladainha bonita de ser dita por políticos conciliadores. Mas há o outro lado da moeda, o reverso, que assenta essencialmente no que se pretende conseguir e no que consegue, ou não, de uma forma ou de outra. Espero que Cafofo seja claro na reunião alargada dos socialistas locais quanto à alternativa ao "gritar". Porque desconfio que os risinhos forçados e idiotas para o photoshop, ou a submissão intrínseca a determinados políticos e partidos, nunca será a solução. (LFM)
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