Vejam só o paradoxo que hoje ocorre na Grécia onde o parlamento deve votar hoje pela meia-noite o acordo com Bruxelas que impõe uma brutal austeridade ao país: Tsipras ganhou as eleições legislativas em Janeiro deste ano com com o Syriza. Hoje, com a rebelião no Syriza, Tsipras apenas pode contar com a oposição de direita (que foi derrotada nas eleições!) para fazer passar o referido acordo. Estamos perante um primeiro-ministro isolado, derrotado e que dificilmente deverá continuar, por falta de condições, no poder. Além disso não vejo como é que um governo, seja ele qual for, numa Europa democrática , pode aprovar seja o que for indo contar a rua onde os partidos mais extremistas, sobretudo a extrema-direita, parecem estar cada vez mais fortes. Escrevam isto: se a Grécia cair o próximo é Portugal. A Alemanha não quer países fracos e endividados na zona euro.
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