Em 1998, os portugueses estavam confiantes. Circulava mais dinheiro, respirava-se melhor qualidade de vida. Era o tempo do capitalismo popular, do dinheiro de plástico, do crédito acessível. É neste cenário que se ergue a Expo em Lisboa. Uma cidade dentro da cidade. Uma imagem de progresso que todos desejavam. E que parecia ser o ponto de viragem para termos finalmente um país desenvolvido. Ao entrar no recinto, os portugueses transfiguravam-se e assumia com orgulho uma atitude mais aberta à Europa e ao mundo.