Segundo o Publico, "a FCM recebeu 454,4 milhões de euros entre 2008 e 2010. Neste período, o montante global dos subsídios atribuídos foi de 1.034. Das 401 fundações analisadas no relatório encomendado pelo Governo, a Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), que geria o programa de atribuição dos portáteis Magalhães, foi a que recebeu mais apoios públicos de 2008 a 2010: 454,4 milhões de euros, quase metade dos apoios totais concedidos a fundações naquele período. Segundo a avaliação feita pelo grupo de trabalho, ontem publicada no portal do Governo, naquele triénio foram concedidos apoios públicos no valor de 1034 milhões de euros. Deste montante, 217 milhões foram entregues a fundações IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) e 817 milhões de euros a não IPSS, categoria em que se inclui a FCM. Ou seja, mais de metade dos apoios dados a fundações não IPSS foram atribuídos à FCM, instituição que teve a seu cargo o programa e-escolas, e que beneficiou cerca de três milhões de pessoas. Esta instituição privada foi constituída a 11 de Setembro de 2008 pelos operadores de telecomunicações móveis Sonaecom (proprietária do PÚBLICO), TMN e Vodafone Portugal, com um valor patrimonial inicial de 24,9 milhões de euros. Na avaliação ontem divulgada pelo Governo, a FCM tem uma nota de 66,5 pontos, numa escala de 0 a 100, e é uma das fundações que o executivo já disse que iria propor o seu encerramento. Do bolo total de apoios concedidos pelo Estado entre 2008 e 2010, a Fundação Gulbenkian recebeu 13,5 milhões de euros, que representam 0,7% do total de proveitos da instituição. Ao PÚBLICO, fonte da Gulbenkian esclareceu que esta verba não se destinou a despesas de funcionamento da instituição, mas sim ao pagamento de bolsas de investigação. Em 2010, a fundação tinha um valor patrimonial de 3.003.629.000 euros, equivalente a cerca de 2% do PIB português em 2011. Os peritos do grupo de trabalho atribuíram 53,5 pontos em 100 à instituição, reconhecida como fundação em Julho de 1956.
Casa Mateus em altaNenhuma das fundações avaliadas pelo Governo teve nota máxima, mas a Casa de Mateus foi a que chegou mais perto: numa escala de 0 a 100, esta fundação com sede em Vila Real teve 78,1 pontos. Das 190 fundações IPSS avaliadas pelo Governo, numa escala de 0 a 100, 96 tiveram uma pontuação abaixo dos 50 pontos e as restantes 94 situaram-se acima desse valor, de acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira. Entretanto, os responsáveis da Fundação Amália Rodrigues e da Fundação Sousa Cintra, ambas privadas, reagiram com surpresa pelo facto de estas não terem sido avaliadas pelo grupo de trabalho que analisou o universo das fundações em Portugal. O vice-presidente da Fundação Amália Rodrigues, Rui Maurício, disse à Lusa que desconhece os motivos pelos quais a instituição ficou de fora na avaliação. "Nós entregámos atempadamente o inquérito e nunca fomos contactados por ninguém, pelo que esperamos pacientemente", disse. Na lista divulgada pelo Governo, a Fundação Amália Rodrigues, instituída por vontade testamentária da fadista falecida em 1999, é uma das 37 entidades que as Finanças consideram "não avaliáveis", por falta de informação. Também o empresário e antigo presidente do Sporting, José Sousa Cintra, ficou surpreendido com a exclusão da fundação com o seu nome da lista final do grupo de trabalho. Contactado pela Lusa, o empresário algarvio disse que a falta de avaliação só pode resultar de um "equívoco".
Casa Mateus em altaNenhuma das fundações avaliadas pelo Governo teve nota máxima, mas a Casa de Mateus foi a que chegou mais perto: numa escala de 0 a 100, esta fundação com sede em Vila Real teve 78,1 pontos. Das 190 fundações IPSS avaliadas pelo Governo, numa escala de 0 a 100, 96 tiveram uma pontuação abaixo dos 50 pontos e as restantes 94 situaram-se acima desse valor, de acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira. Entretanto, os responsáveis da Fundação Amália Rodrigues e da Fundação Sousa Cintra, ambas privadas, reagiram com surpresa pelo facto de estas não terem sido avaliadas pelo grupo de trabalho que analisou o universo das fundações em Portugal. O vice-presidente da Fundação Amália Rodrigues, Rui Maurício, disse à Lusa que desconhece os motivos pelos quais a instituição ficou de fora na avaliação. "Nós entregámos atempadamente o inquérito e nunca fomos contactados por ninguém, pelo que esperamos pacientemente", disse. Na lista divulgada pelo Governo, a Fundação Amália Rodrigues, instituída por vontade testamentária da fadista falecida em 1999, é uma das 37 entidades que as Finanças consideram "não avaliáveis", por falta de informação. Também o empresário e antigo presidente do Sporting, José Sousa Cintra, ficou surpreendido com a exclusão da fundação com o seu nome da lista final do grupo de trabalho. Contactado pela Lusa, o empresário algarvio disse que a falta de avaliação só pode resultar de um "equívoco".
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