quinta-feira, agosto 23, 2012

Dramático: Explosão em Castro Marim poderá ter sido intencional!

Segundo o Sapo notícias, "a explosão que ocorreu ontem em Castro Marim poderá ter sido causada por Luciana Garcia, que morreu carbonizada, assim como os seus dois filhos, numa residência da Quinta do Sobral.Luciana Garcia terá lançado fogo ao quarto onde estava trancada com os dois filhos depois de regar a mobília e a cama com vários litros de gasolina, noticia hoje o jornal Correio da Manhã. A PJ adiantou também à Lusa que está a investigar a possibilidade de se tratar de um crime de homicídio e suicídio. Segundo fonte da Polícia Judiciária, só depois de analisado o relatório da Polícia Científica e o relatório das autópsias será possível determinar com mais pormenor a sequência de acontecimentos, mas tudo aponta para crime. No entanto, a fonte adiantou que junto às vítimas havia um jerrican de transporte de combustível e um isqueiro. Proprietária de uma clínica em Vila Real de Santo António, Luciana teria antecedentes de distúrbios psíquicos, adianta o Correio da Manhã, acrescentando que alguns amigos próximos confirmaram que a dentista, de 40 anos, estaria a passar por uma grave depressão. A acumulação de gases no interior do quarto conduziu à explosão que alertou os vizinhos. Além de Luciana Garcia, o incêndio vitimou também Leonardo de, 13 anos e Letícia, de 11. O rebentamento seguido de incêndio registou-se na quarta-feira pouco antes das 10h00, numa vivenda situada na Quinta do Sobral, concelho de Castro Marim e destruiu por completo o quarto em que foram encontradas as três vítimas mortais. Os vizinhos da vivenda relataram à Lusa ter ouvido gritos na casa uma fração de segundos antes do rebentamento. “Estávamos na piscina, ouvimos gritos e, numa fração de segundos, ouvimos a explosão e não ouvimos mais nada. Vimos fumo, muito fumo, chamas a sair da porta. Tentámos abrir os portões da casa e conseguimos. Chamámos para ver se estava alguém, mas ninguém respondeu”, disse Alzira Sousa, de Felgueiras, que está de férias no Algarve. Perante a falta de resposta, Alzira Sousa supôs que ninguém estivesse em casa, mas descobriu que estava errada quando viu “os bombeiros a sair e a chorar”. Márcio Gioso, pai das crianças, tinha saído para trabalhar poucas horas antes da tragédia. Agora, noticia o jornal, irá ficar instalado em casa de amigos até que a casa seja limpa".

***

Sem comentários: