O Governo Regional da Madeira já cumpriu o que tinha prometido: na passada sexta-ferira quase uma centena de embaixadas acreditadas em Lisboa, receberam um dossier devidamente explicado e completo, sobre a situação financeira da Região. Trata-se de uma investida assumida pelo executivo regional, sobretudo devido ao envolvimento da Região em organismos europeus, e pela necessidade de dar a conhecer as razões da Região relativamente a este assunto, além de entender que a Madeira não pode ser sistematicamente apresentada como uma "excepção", quer em Portugal, mas sobretudo na Europa das regiões onde existem situações de endividamento, mormente em Espanha e Itália, astronómico e verdadeiramente incomportáveis, mas que não são usados para perseguir e ameaçar essas regiões. Ainda recentemente, por ocasião da farsante Cimeira Europeia de Bruxelas - porque foi de uma farsa que se tratou - o jornalista da RTP, na cobertura dos resultados desse encontro, conseguiu encontrar maneira de chamar "uma das regiões autónomas" à colação, sem que se tenha percebido porque motivo nem que relação existia entre essa região e as conclusões da Cimeira. Com este "dossier" agora enviado às representações diplomáticas, o Governo Regional pretende, ao menos, dar a conhecer a quase uma centena de embaixadas os factos e todos os contornos da situação financeira regional, bem como os fundamentos para a denuncia de uma dívida de Portugal da ordem dos 330 mil milhões de dívida, valor que terá sido escondido por razões políticas das negociações com Bruxelas. Desta forma pretende a Região atenuar o impacto de manipulações informativas que venham a ser efectuadas, numa altura em que aumentam as pressões sobre a Madeira, a pretexto de exigências colocadas pela "troika"
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