terça-feira, dezembro 20, 2011

O que é que impede o PSD da Madeira de ignorar o Congresso Nacional?

O que é que impede o PSD da Madeira de ignorar o Congresso Nacional que a Comissão Política Nacional do PSD deverá hoje propor ao Conselho Nacional com a convicção de eleições directas para a liderança do partido a meio de Março de 2012 e de um congresso no final desse mês? Sinceramente depois de tudo o que se passou na última campanha eleitoral, depois da evidente e inegável hostilização que existe por parte da estrutura nacional do partido, depois de exemplos mais do que evidentes de má-vontade, que alguns designam de "ajuste de contas" ou de "vendetta" político-partidária, acho que o PSD da Madeira, e aceitasse envolver-se neste congresso, estará a fazer apenas um papel ridículo. Sou apologista não de um boicote, porque acho demasiado radical essa expressão, mas de uma recusa, assumida pelo partido na Madeira, de envolver-se neste Congresso. Não sei se legalmente temos ou não essa possibilidade, não sei sequer se todos os militantes aceitariam as decisões dos órgãos regionais. O que eu penso é que o PSD da Madeira, depois do que se passou, e que não foi ficção, repito, não foi ficção, não deveria eleger delegados, não deveria aceitar fazer parte dos órgãos nacionais a serem eleitos neste congresso - algo que também não sei se todos conseguem resistir... - marcando assim uma posição clara de distanciamento, neste momento, a tudo o que se tem passado, e à forma como o chamado "caso" da Madeira foi gerido, tem sido gerido, como se houvesse uma deliberada intenção de crucificar a Madeira, deixá-la morrer e, não satisfeitos com isso, ordenar o seu fuzilamento posterior! Da parte que me toca, nem como delegado participarei. Mais, recuso envolver-se nas "directas" porque recuso para votar em órgãos nacionais dos quais não sinto nenhuma solidariedade nem eu sinto qualquer confiança.

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