Há sempre quem goste que alguém responda a esta questão, apesar de serem eleições diferentes e que não se podem confundir (basta referir que a campanha eleitoral nas regionais é especificamente regional, com tempos de antena regionais na televisão e nas rádios) e que tudo muda, deixando de haver um cunho marcadamente nacional como ocorre nas legislativas nacionais. Contudo, e para responder a essa curiosidade meramente matemática, direi que se estes resultados nas legislativas na Madeira fossem projectados para a Assembleia Legislativa (47 deputados), teríamos o seguinte:
- PSD, 26 deputados (menos 7);
- PS, 8 deputados (mais 1)
- CDS/PP, 7 deputados (mais 5)
- PCP, 1 deputado (menos 1)
- Bloco de Esquerda, 2 deputados (mais 1)
- PND, 1 deputado (igual)
- PTP, 1 deputado (estreia)
- MPT, 1 deputado (igual).
Refira-se que o Bloco de Esquerda elegeria o 19º e o 42º mandatos, o PCP o 22º, o PND o 28º, o PTP o 39º e o MPT elegeria o 47º e último mandato. Ora quando falam em lei eleitoral regional é bom que sobretudo os jornalistas tenham a noção das implicações de uma lei, cujo apuramento de mandatos depende da dimensão eleitoral do PSD e não propriamente da votação dos chamados partidos mais pequenos.
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