Li aqui um texto de opinião assinado por XXX e que incluiu uma análise de uma politóloga que publico nos videos apresentados no final deste texto. Trata-se de uma análise que acho pertinente, sobre o novo PSD, e que partilho com as pessoas que acedem a este meu espaço pessoal: "Este foi o fim-de-semana da consagração de Passos Coelho como líder do PSD. No congresso do partido, em Carcavelos, não faltou quem o quisesse chamar já ‘Sr. primeiro-ministro’. Mas a politóloga Conceição Pequito deixa o alerta: o líder não deve ceder às pressões internas para assumir a chefia de um Governo. Com uma liderança renovada, o PSD pensa já num possível regresso ao poder: afinal de contas, desde 2005, que os social-democratas não fazem parte de um Governo. O burburinho percorre as bases do partido e, ontem à noite, ficou expresso nas palavras de Luís Filipe Menezes. O antigo líder admitiu, perante o congresso, ‘desejar um PSD que não tenha receio de enfrentar o PS daqui a 10 horas’. Mas a precipitação acarreta riscos para Pedro Passos Coelho. Para a politóloga Conceição Pequito, a ‘nova direcção do PSD terá que resistir o mais possível a essas pressões que vêm do seu eleitorado de base interno, de quadros intermédios e dirigentes nacionais’, sob pena de enfrentar uma derrota eleitoral num processo de eleições antecipadas. O tempo é a chave, admite a politóloga: ‘Passos Coelho tem uma perspectiva não de curto prazo, mas de médio prazo, quando diz no seu discurso inaugural, na abertura dos trabalhos do Congresso, que o novo ciclo eleitoral do PSD se inicia com as presidenciais’. E verdade é que, perante a provável recandidatura do Presidente Cavaco Silva e uma esquerda divida entre candidatos presidenciais, ganha força a perspectiva de uma vitória eleitoral para os social-democratas. ‘Seria muito importante dar início a essa caminhada rumo ao poder, após uma vitória do Prof. Cavaco Silva. Criaria as circunstâncias de confiança e de regresso de um eleitorado insatisfeito com o PSD’, defende Conceição Pequito.
Refém das sondagens
Apesar do apelo ontem lançado por Pedro Passos Coelho, no sentido de limitar a proliferação de listas candidatas ao Conselho Nacional, foram esta manhã a votos 13 listas diferentes. Passos garantiu a maioria dos lugares, mas, para Conceição Pequito, esse é um sinal de que ‘existem dúvidas quanto ao sucesso futuro desta nova liderança’. Passos Coelho pode até ter sido eleito com 61,2% dos votos, mas esse foi um ‘voto de confiança’, entende a politóloga: ‘este voto não significa mais do que uma expectativa positiva face ao líder, mas está longe de significar uma confiança absoluta’. As primeiras provas de fogo à unidade que Passos Coelho tem pedido ao partido chegarão com as primeiras sondagens: se o novo líder do PSD não for capaz de ultrapassar José Sócrates nas intenções de voto, ganharão corpo as vozes dissonantes. ‘Se esta liderança não provar, dentro de um ano, que é capaz de corresponder às expectativas entretanto criadas, é preciso também ter soluções alternativas’, admite a politóloga – a julgar pelos jogos de bastidores do Congresso de Carcavelos, elas estão aí"
Refém das sondagens
Apesar do apelo ontem lançado por Pedro Passos Coelho, no sentido de limitar a proliferação de listas candidatas ao Conselho Nacional, foram esta manhã a votos 13 listas diferentes. Passos garantiu a maioria dos lugares, mas, para Conceição Pequito, esse é um sinal de que ‘existem dúvidas quanto ao sucesso futuro desta nova liderança’. Passos Coelho pode até ter sido eleito com 61,2% dos votos, mas esse foi um ‘voto de confiança’, entende a politóloga: ‘este voto não significa mais do que uma expectativa positiva face ao líder, mas está longe de significar uma confiança absoluta’. As primeiras provas de fogo à unidade que Passos Coelho tem pedido ao partido chegarão com as primeiras sondagens: se o novo líder do PSD não for capaz de ultrapassar José Sócrates nas intenções de voto, ganharão corpo as vozes dissonantes. ‘Se esta liderança não provar, dentro de um ano, que é capaz de corresponder às expectativas entretanto criadas, é preciso também ter soluções alternativas’, admite a politóloga – a julgar pelos jogos de bastidores do Congresso de Carcavelos, elas estão aí"
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