Uma pergunta que gostaria que respondessem já que parecem estar tão “ofendidos”: não será uma canalhice, levantar a suspeição da forma gratuita e sistemática que é feita? Não é uma canalhice, andar sistematicamente a apresentar propostas levantando a suspeição e insinuação de falta de seriedade nos adversários, quando deveria eventualmente comprar espelhos? Não será uma canalhice, este tipo de procedimento que não se aplica a todos, apenas uma minoria sem escrúpulos devidamente identificada? Eu recordo, e coloco à consideração das hipersensibilidades estranhamente mais influenciáveis, mesmo repetindo de antemão que não generalizo as críticas - até porque conheço muitas das pessoas há muitos anos e por elas ponho as mãos-no-fogo, tal como esperava que o fizessem em relação à minha pessoa. Pelos vistos deixaram de o fazer, quanto ao meu trabalho, recorrendo à acusação gratuita e à insinuação torpe bem ao estilo de certos escroques que eu conheço e que costumam falar e beber muito em tertúlias onde a exigência de isenção que reclamam a outros, no caso deles ou é deitada ao cesto do lixo, ou confunde-se com discretas militâncias ou assessorias partidárias. Lamento, fico estupefacto, mas mantenho as mãos-no-fogo por eles, pela sua seriedade e pelo desejo de terem, na e da política, um procedimento qualitativamente diferente.
“Forma perversa ou a favor de interesses políticos ou de poder que eventualmente podem ser ocultos”?! Mas o que é isto? Não estamos perante uma insinuação torpe ao estilo de tudo o que foi dito, por exemplo, na campanha eleitoral para a Câmara Municipal do Funchal em Dezembro de 2005? Não estarão a julgar antecipadamente quando nem os dados têm? Mas qual Tribunal disse o quê? Não estamos perante uma declaração que é uma forma reles de insinuar e de lançar suspeição ainda por cima sem informações concretas? Mantenho rigorosamente tudo o que disse, gostem ou não. E não admito que façam confusões tal como não confundo negociantes, negociatas e empesários multifacetados com actividade parlamentar...
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