Segundo o Sol, "Alberto João Jardim desafiou hoje todos os candidatos à liderança do PSD a entenderem-se, considerando que se eles desistissem todos a favor de Marcelo Rebelo de Sousa «seria ouro sobre azul». «Claro que se eles desistissem todos a favor do professor Marcelo Rebelo de Sousa, isso seria ouro sobre azul», disse o líder do PSD/Madeira. O dirigente social-democrata sublinhou «não concordar com três candidaturas nem com o partido assim dividido», pelo que disse não querer «entrar nesta opereta», considerando que o congresso «não deve ser para campanha partidária das facções que se defrontam». «A confusão doutrinária dentro do PSD é total e foi por isso que eu defendi um congresso, não foi para aquelas alminhas andarem a brincar às facções eleitorais. Por isso também defendi, mas isso já não foi aceite, que o congresso fosse à porta fechada para todos temos uma conversa. Não aceitaram, 'the show must go on' e portanto estão nesta do show go on», afirmou. Eu devo dizer que estou muito distante deste PSD. Este PSD é o meu partido de sempre mas é cada vez menos o meu partido. Quem quiser interprete esta frase", acrescentou. Alberto João Jardim diz ter defendido este congresso porque «achar que é preciso o PSD esclarecer muita coisa sobre a sua natureza: é um partido de esquerda, de centro ou de direita? Temos de esclarecer, para mim é de centro. É uma social-democracia de tendência socialista, como as nórdicas ou é de tendência de centro de raiz mais social cristã baseada no personalismo da doutrina social de Igreja católica? Federalista europeu ou de primado nacional? Quer a regionalização do continente ou não? Aceita maior autonomia para Açores e Madeira? Admite rever a Constituição ou quer ser situacionista? Estas questões têm de ser discutidas dentro do PSD, porque a confusão que vai dentro do partido sob o ponto de vista doutrinário é total".
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