terça-feira, outubro 02, 2007

O PSD, o dr. Meneses e 2009

Há umas pessoas que ainda não perceberam que eu estou-me nas tintas para o dr. Filipe Meneses. Tal como estava nas tintas para o dr. Marques Mendes. Eu escrevi antes das "directas" que não voltaria - e não votei - e que nem ao Congresso Nacional vou, porque não quero andar a perder tempo, mesmo sabendo que não faço falta nenhuma. Portanto, não vai ser agora, porque o dr. Meneses ganhou, que vou andar a dar piruetas, nomeadamente dizendo que o apoiei, quando nunca o fiz, nem o farei. Eu estive no Congresso do Coliseu e no fundo não acredito que o "nortismo" populista do dr. Meneses seja hoje diferente do que foi nessa altura. Acho, também o disse, que o dr. Mendes estava esgotado, que tinha desaproveitado oportunidades e tinha cometido erros que definitivamente lhe tinham retirado credibilidade~junto do eleitorado. Mas o populismo na política é como o eclipse, dura enquanto a lua passa à frente da terra ou ao contrário, como queiram. O problema é depois, quando tudo volta ao normal e o eclipse já era, porque foi efémero. Evidentemente que eu desejava que o PSD em 2009 ganhasse as eleições legislativas ou que ao menos contribuísse para que o parlamento nacional obrigasse a maiorias que passarem pelo PSD. E se o dr. Meneses durar até lá, certamente que estarei com ele em busca desse objectivo. O que me importa saber é o que dirão e pensam as pessoas, os eleitores, os 9 milhões de portugueses que votam, ou não votam, porque perderam a confiança nos partidos e nos políticos. Porque com os votos dos seus filiados, nenhum partido ganha eleições. Portanto, uma cosia é o que eu penso do populismo e do dr. Meneses, outra coisa é aceitar o veredicto das bases que votaram, por sinal muito poucas no universo dos militantes do PSD.

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