quinta-feira, março 29, 2007

Madeira: UMa I

Qualquer “porcaria” vira acontecimento transmundial na Universidade da Madeira! Agora tudo parece ter a ver com as classificações. As pessoas sabem como funcionam as classificações no funcionalismo público, a rebaldaria que isso é, as classificações assinadas de olhos fechados, as injustiças cometidas para evitar melindres, o sacudir a água do capote por parte das chefias, as implicações que essa libertinagem tem depois nas carreiras dos funcionários e no despoletar de injustiças? O que é um “excelente” funcionário público, ou privado? Que critérios são adoptados? Que conceitos de justiça devem prevalecer? O governo socialista, e bem, estabeleceu quotas aos serviços, limitou os patamares de classificação dos funcionários, os “excelentes” e os “muito bons”. Todos os serviços passam a ter limites. Mesmo assim há serviços na Universidade da Madeira, fazendo fé nas notícias, que querem dar mais “excelentes” do que as amêndoas e os ovos de chocolate que nesta época de Páscoa se distribuem às criancinhas. E depois demitem-se! Por desautorização? Depois bufam para a comunicação social todos esses arrufos transformando um “vento” num acontecimento. Por ignorância. Porque quem noticia, não sabe, e deveria saber, quais as regras que passaram a vigorar, por incompetência no domínio da classificação dos funcionários públicos, por desleixo, por incapacidade para exercer uma função profissional que exige responsabilidade. Nem se trata do contraditório porque isso foi respeitado. Trata-se de saber do que se fala. Só e apenas isso.

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