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terça-feira, abril 10, 2012

INE: Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - 2009

Os resultados do índice global de desenvolvimento regional para 2009 evidenciam que quatro sub-regiões se situavam acima da média nacional: Grande Lisboa (região de Lisboa), Cávado e Entre Douro e Vouga (região Norte), e Baixo Vouga (região Centro). O desempenho alcançado pela Grande Lisboa, que se destacou face às restantes sub-regiões, advém de resultados superiores à média nacional nos três índices parciais que estruturam o índice global de desenvolvimento regional – competitividade, coesão e qualidade ambiental. No que respeita à competitividade, quatro sub-regiões superavam o nível médio do país: Grande Lisboa, que se destacava, Grande Porto, Baixo Vouga e Entre Douro e Vouga. Neste índice, verificavam-se desempenhos mais favoráveis nos territórios metropolitanos centrados em Lisboa (Grande Lisboa e Península de Setúbal) e no Porto, integrando, neste caso, as sub-regiões Grande Porto, Entre Douro e Vouga, Baixo Vouga, Ave e Cávado. Na coesão, os resultados obtidos refletiam maior equilíbrio sub-regional do que os observados para a competitividade – metade das sub-regiões apresentavam um desempenho superior à média nacional – evidenciando-se um espaço continental central, com maior coesão, face às sub-regiões do Norte e do Sul e às regiões autónomas. Na qualidade ambiental, os dados permitiam constatar um retrato territorial tendencialmente invertido face ao verificado para a competitividade, com as sub-regiões do Litoral a apresentarem, em geral, menor qualidade ambiental. A Serra da Estrela apresentava o resultado mais elevado no índice qualidade ambiental. Em 2009, o perfil regional mais comum, observado em 11 das sub-regiões portuguesas – cerca de um terço do total –, caracterizava-se por territórios menos competitivos e coesos do que o conjunto do país mas com uma qualidade ambiental superior à verificada ao nível nacional, traduzindo-se num índice global de desenvolvimento regional abaixo da média nacional. Leia aqui o documento em pdf e aqui os quadros em excel.

Apenas quatro regiões acima da média de desenvolvimento do país

Segundo o Dinheiro Vivo, "as sub-regiões da Grande Lisboa, Cávado, Entre Douro e Vouga e Baixo Vouga são as únicas quatro classificadas acima da média nacional no Índice Global de Desenvolvimento Regional para 2009, hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística. O índice, também designado de Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) é calculado anualmente a partir de três componentes em cada sub-região: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O perfil regional mais comum revela "territórios menos competitivos e coesos do que o conjunto do país, mas com uma qualidade ambiental superior, traduzindo-se num índice global de desenvolvimento regional abaixo da média nacional", conclui o INE. Enquadram-se neste perfil, 11 das sub-regiões portuguesas, cerca de um terço do total. A Grande Lisboa surge como "a única sub-região com um desempenho acima da média em todos os índices compósitos no âmbito do ISDR", refere o INE. A região da capital surge destacada do resto do país com 109,83 pontos base no índice global (a média nacional é igual a 100), surgindo depois, separadas por décimas, as sub-regiões do Cávado (100,54), Baixo Vouga (100,46) e Entre Douro e Vouga (100,39). Neste estudo, as outras 26 sub-regiões do país têm uma classificação global abaixo da média nacional (13 delas com valores acima de 97,3 e outras 13 com valores entre 90 e 97,3).
No fundo da tabela estão Pinhal Interior Sul (92,94), Tâmega (92,52), Alentejo Litoral (92,02) e Açores (90,73). Olhando a cada parcela do índice, na área da competitividade há apenas quatro sub-regiões que superam o nível médio do país: Grande Lisboa (120,58), Grande Porto (103,83), Baixo Vouga (103,03) e Entre Douro e Vouga (101,15). As sub-regiões menos competitivas são Alto Alentejo (82,06), Alto Trás-os-Montes (81,48), Pinhal Interior Sul (80,75) e Serra da Estrela (80,18). Já ao nível da coesão, "os resultados obtidos refletiam maior equilíbrio do que os observados para a competitividade", destaca o INE. Contas feitas, metade das sub-regiões apresentam "um desempenho superior à média nacional, evidenciando-se um espaço continental central, com maior coesão, face às sub-regiões do Norte e do Sul e às regiões autónomas". O Baixo Mondego regista o mais alto nível de coesão (108,45) por oposição aos Açores, com o nível mais baixo (83,87). Tal como em edições anteriores do estudo, a parcela relativa à qualidade ambiental tende a ter melhores resultados nas regiões menos competitivas, ou seja, "as sub-regiões do Litoral apresentam, em geral, menor qualidade ambiental", enquanto a Serra da Estrela "tem o resultado mais elevado (111,90)". O Alentejo Litoral estava no extremo oposto (90,26) da qualidade ambiental. Ainda segundo o INE, nesta edição do ISDR houve "alterações ao nível da informação de base" que impedem comparações diretas "com dados anteriormente publicados". O ISDR tem por base uma matriz de 65 indicadores estatísticos para as 30 sub-regiões NUTS III portuguesas, distribuídos por três componentes: competitividade, coesão e qualidade ambiental”.

quinta-feira, outubro 23, 2008

Indicadores demográficos nas Regiões Portuguesas entre 1890 e 1981 - 2006

De Isabel Tiago de Oliveira, outra publicação do INE que me pareceu interessante: "Apresentam-se aqui uma série de indicadores demográficos relativos à fecundidade, à nupcialidade (masculina e feminina), e às migrações (emigração legal e saldos migratórios para a população total, masculina e feminina). Estes indicadores, com estimativas quinquenais, foram calculados para os distritos do continente e os dois arquipélagos durante o período 1890 a 1981". Leia aqui.