Segundo o regulador, em 2025 foram celebrados mais de 125 mil novos contratos de crédito à habitação, num total de 17,9 mil milhões de euros, sendo que mais de metade passaram pela intermediação de crédito. O crédito à habitação em Portugal está a mudar de mãos. Mais de 56% dos contratos e 57% do montante total financiado em 2024 foram realizados através de intermediários de crédito, de acordo com dados do Banco de Portugal. O número, sustentou o site ‘ComparaJá’, confirma a crescente relevância destes profissionais na mediação entre consumidores e instituições bancárias.
Segundo o regulador, em 2025 foram celebrados mais de 125 mil novos contratos de crédito à habitação, num total de 17,9 mil milhões de euros, sendo que mais de metade passaram pela intermediação de crédito. O número de intermediários registados também aumentou, superando os 6.100 profissionais no início de 2025. A utilização de intermediários de crédito deixou de ser excecional para se tornar a norma no mercado. A crescente complexidade das ofertas bancárias, a oscilação das taxas de juro e a busca por soluções personalizadas levam cada vez mais famílias a procurar apoio especializado.
“Por exemplo, com
vantagens que existem em trabalhar com intermediários face a ir ao banco e que
o feedback dos nossos clientes é que valorizam a poupança de tempo e a clareza
nas propostas, bem como a confiança de ter alguém a acompanhar todo o processo,”,
afirma Pedro Castro, Head de crédito Operação de Operations ComparaJá. “A
confiança neste tipo de apoio é cada vez maior, sobretudo porque o consumidor
sente que tem alguém do seu lado na negociação com os bancos.”
Para os
consumidores, recorrer a um intermediário significa acesso a propostas mais
competitivas, maior acompanhamento técnico e menos burocracia. Já para os
bancos, os intermediários tornaram-se parceiros estratégicos de captação de
negócio.
No entanto, o
crescimento acelerado do setor levanta também desafios. O Banco de Portugal tem
vindo a alertar para a necessidade de reforçar a formação e a supervisão destes
profissionais, de forma a garantir que a expansão não comprometa a qualidade do
serviço nem a transparência do mercado.
Um novo paradigma
no financiamento imobiliário
Com o peso dos intermediários a ultrapassar a marca simbólica dos 50%, o mercado português entra numa nova fase de maturação. A intermediação de crédito consolida-se como um pilar essencial no ecossistema do financiamento à habitação, traduzindo-se em maior eficiência e competitividade, mas também na urgência de garantir regras claras e qualidade no aconselhamento (Executive Digest com ComparaJá.pt)

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