O senhor vice-Presidente do Governo Regional das duas uma: ou muda o discurso repetitivo de pedir apoio aos madeirenses para uma coisa que todos têm a noção ser muito misteriosa e distante, complexa em relação a muitas coisas, e sobre a qual há sempre uma perigosa manta de silêncio - falo da SDM e do CINM - ou então fala a verdade às pessoas, conta tudo o que se passa - em vez do silêncio a que o GRM se remeteu por exemplo também neste processo com a Comissão Europeia - conta aos madeirenses tudo o que se passa com o CINM e depois sim, pode apelar à sua mobilização em torno do apoio ao CINM embora isso de pouco sirva para alguma coisa pois quem decide está em Bruxelas e estão-se nas tintas para essas manifestações populistas. Não acredito que ninguém alinhe em populismos facilitistas de apoiar algo que não conhece e que tem a crescente noção que é uma "coisa" que até o poder regional pouco ou nada manda, como devia e tinha essa obrigação. Mas isso foram negociatas de outros tempos, não deste GRM...
Esperar o apoio da população para uma coisa que permanentemente parece uma espécie de um "quintal", distante de tudo e de todos, olhado apenas como uma torneira jorradora de milhões, mas cuja caudal tem vindo obviamente a diminuir, e sem que ninguém saiba ao certo onde acaba a especulação e a mentira e começa a verdade, a verdade concreta, não será tarefa recomendável em nome da seriedade. Não acredito que qualquer demagogia populista neste processo seja a opção mais rentável, politica e socialmente falando. O que os madeirenses precisam de saber é a verdade: afinal o que se passa com o CINM? A Comissão Europeia tem ou não razão, e porque tem ou não tem, neste processo contra o CINM? Porque razão a RAM tem uma posição minoritária na empresa responsável pela concessão de uma estrutura - o CINM - que segundo o VP do GRM é tão importante para a Madeira e eu concordo com ele, numa lógica de receitas para o orçamento regional, que tanto precisa desses milhões todos? (LFM)
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