Um
casal de ingleses pretendia passar uns dias na ilha da Madeira, em Portugal, mas
nunca esperou que chegar fosse tornar-se tão complicado. Paul e Ana Davis, de
Cardiff, apanharam o voo da easyJet entre Bristol, no Reino Unido e o Funchal,
na ilha da Madeira, que normalmente demora três horas e quarenta minutos, mas
acabaram por passar 15 horas no ar, percorrer mais de seis mil quilómetros e
aterrar no mesmo sítio de onde tinham partido. Tudo isto devido às más
condições meteorológicas que se fizeram sentir na Madeira.
"Quando
estávamos a aproximar-nos da ilha, o capitão disse que devido aos ventos fortes
não iamos conseguir aterrar. Desviámo-nos para Lisboa, mas quando lá chegámos
disseram-nos que não podíamos sair do avião. Depois de hora e meia disseram que
as condições tinham melhorado e que por isso iamos voltar, para tentar aterrar
novamente. Voltámos à Madeira e o capitão disse que as condições se tinham deteriorado
novamente", contou Paul ao jornal britânico Mirror. Segundo
a companhia, as condições de vento na ilha iam continuar agrestes até sexta-feira,
de acordo com a previsão meteorológica e por isso não ia ser possível aterrar. Paul
explica que foi então dito aos passageiros que iam parar no Porto e foi-lhes
perguntado se preferiam lá ficar em vez de voltarem para casa, sugestão que foi
aceite por 39 pessoas.
"Quando
chegámos ao Porto, disseram-nos que tinham de tirar a bagagem toda do avião e
pô-la novamente, o que iria demorar duas horas", continuou Paul.
Foi-lhes
dado um voucher para comer e depois de os 39 passageiros terem sido
encaminhados, puderam então voltar para casa. Chegaram a Bristol pelas 20h00 e
a casa em Cardiff, pelas 22h00.
"Estivemos
a viajar durante 15 horas sem ir a absolutamente lado nenhum, mas eles fizeram
tudo o que puderam", rematou. A
companhia aérea emitiu um pedido de desculpas aos passageiros e justificou o
incidente. Paul e Ana Davis vão ser reembolsados, bem como as restantes
pessoas, pelo voo (aqui)
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