sábado, abril 16, 2016

"Em nome da lei" na Renascença: Trabalhadores dos Impostos comparam Centro de Negócios da Madeira a "buraco negro"...

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos garante que não é verdade que encare com “normalidade” o Centro de Negócios da Madeira, que muitos classificam de “offshore”, e garante ser contra este género de entidade. Paulo Ralha reage às declarações da advogada e administradora do Centro Internacional de Negócios do Funchal ao programa “Em Nome da Lei” da Renascença. Clotilde Palma cita um comunicado recentemente emitido, supostamente pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, onde se clarifica que a Madeira não tem um “offshore”.
Ouvido pela Renascença, Paulo Ralha garante que este comunicado não foi emitido pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos. “Há uma facção que perdeu as últimas eleições, que não tem representatividade nem legitimidade para falar em nome do sindicato, mas que emitiu um comunicado onde diz que a Madeira não tem nenhum ‘offshore’. Eu não sei a que título é que o fez ou o que é que teve como contrapartida para efectuar tal comunicado, o que eu sei é que não tem qualquer credibilidade, representatividade nem tem legitimidade para falar em nome do sindicato.” Paulo Ralha garante que o sindicato “é frontalmente contra este tipo de situações irregulares” e está a “promover uma petição que vai no sentido de abolir estas jurisdições”. “Só não vê quem não quer ou quem beneficia destas situações, [estas jurisdições] propiciam a fraude e evasão fiscal. São buracos negros que permitem ocultar rendimentos e é uma situação intolerável em termos de justiça fiscal”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (RenascençaConvém lembrar que Paulo Ralha falou a título pessoal, embora envolvendo o seu sindicato e que foi candidato a deputado pelo Bloco de Esquerda nas eleições de 43 de Outubro de 2015, o que dispensa mais comentários...

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