segunda-feira, abril 13, 2015

Sondagem: coligação PSD/CDS empata com o PS



Segundo o Correio da Manhã, “a saída de António Costa da presidência da Câmara Municipal de Lisboa (CML) para se dedicar em exclusivo ao partido inverteu a tendência de queda do PS que se vinha registando desde há seis meses, mas a distância em relação ao PSD ficou mais curta. Somados, o PSD e o CDS conseguem um empate técnico com os socialistas. Segundo uma sondagem CM/Aximage, realizada nos 4 a 8 deste mês, o PS recolhe 36,9% das intenções de voto, mais 0,8 pontos percentuais do que no mês passado (36,1%). Contudo, o PSD cresceu mais do que os socialistas, passando de 28,9% em março para 30,5% agora em abril (mais 1,6 pontos percentuais). A distância entre os dois principais partidos é agora 6,4 pontos percentuais favoráveis ao PS. O CDS manteve-se na casa dos 6% (6,1% em março, contra 6% em abril). Juntos, os social-democratas e os democratas-cristãos somam 36,5% das intenções de voto, contra os 36,9 dos socialistas. Ou seja, um empate a seis meses de eleições. Valores que favorecem a continuidade da coligação governamental e afastam cada vez mais o PS da maioria absoluta. Na confiança para primeiro-ministro, António Costa continua à frente de Passos Coelho: 42,7% contra 35,7%, sendo agora a diferença de 7 pontos percentuais. Em Outubro do ano passado, quando António Costa foi eleito líder do PS, a sua confiança para primeiro-ministro era de 56,2% e a de Passos Coelho 31,1%. Ou seja, em sete meses Costa perdeu 13,5 pontos percentuais, e Passos ganhou 4,6 pontos percentuais. Na avaliação dos líderes partidários, com notas de 0 a 20, Jerónimo de Sousa (PCP) continua à frente com 10,8 valores e Passos Coelho em último com 6 valores. António Costa cedeu o segundo lugar à direcção do BE (9,8 valores), descendo para o terceiro lugar com 8,7 valores. Nesta sondagem, registo para a queda da CDU, de 10,7 % em março para 9,2 em abril, e do PDR de Marinho e Pinto, de 4,4% para 3,8%. O BE, liderado por Catarina Martins também caiu, mas apenas 0,5 pontos percentuais. O Livre, de Rui Tavares, continua em último com um valor residual: 1,7%.
Ficha técnica 
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel. 
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 602 entrevistas efectivas: 271 a homens e 331 a mulheres; 105 no Interior Centro Norte, 163 no Litoral Centro Norte, 90 no Sul e Ilhas, 173 em Lisboa e Setúbal e 71 no Grande Porto; 139 em aldeias, 218 em vilas e 245 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica:Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 4, 6, 7 e 8 de Abril de 2015, com uma taxa de resposta de 82,6%. 
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 602 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz”