domingo, março 15, 2015

Eleições regionais na Madeira: 256.644 eleitores escolhem os 47 deputados



Mais de 250 mil eleitores vão no dia 29 de Março escolher os 47 deputados que compõem a Assembleia Legislativa deste arquipélago. Nas eleições regionais na Madeira estão recenseados 256.239 cidadãos, menos 242 do que no último sufrágio realizado em 2011. Segundo os dados divulgados pela Administração Eleitoral da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, estavam inscritos nos cadernos eleitorais, a 31 de dezembro de 2014, na ilha da Madeira 250.664 eleitores e 5.575 na do Porto Santo. O concelho do Funchal, composto por 10 freguesias, é o que regista a maior concentração de cidadãos em condições de exercer o seu direito de voto, com 106.014 eleitores. O município de Santa Cruz (concelho vizinho a este do Funchal) é o segundo nesta lista com 37.736 eleitores, seguindo-se Câmara de Lobos (a oeste) com 32.159 eleitores. Machico (20.760), Ribeira Brava (14.067), Calheta (12.343), Ponta do Sol (9.782), Santana (8.232), São Vicente (6.274) e Porto Moniz (1.959). Em termos de freguesias, das 54 distribuídas pelo arquipélago da Madeira, a de São Martinho, no concelho do Funchal, é a que tem mais eleitores (25.073), surgindo logo depois a de Santo António (24.801) no mesmo município, a do Caniço (Santa Cruz) com 19.421 e a de Câmara de Lobos (15.583). A freguesia com menos cidadãos eleitores neste território é o Jardim do Mar, no concelho da Calheta, com apenas 229 inscritos.

Com menos de 1.000 eleitores existem 11 freguesias nesta região. As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. Às eleições legislativas antecipadas convocadas na Região Autónoma da Madeira foram oficialmente admitidas 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). (Lusa)