Mais de
250 mil eleitores vão no dia 29 de Março escolher os 47 deputados que compõem a
Assembleia Legislativa deste arquipélago. Nas
eleições regionais na Madeira estão recenseados 256.239 cidadãos, menos 242 do
que no último sufrágio realizado em 2011. Segundo os
dados divulgados pela Administração Eleitoral da secretaria-geral do Ministério
da Administração Interna, estavam inscritos nos cadernos eleitorais, a 31 de
dezembro de 2014, na ilha da Madeira 250.664 eleitores e 5.575 na do Porto
Santo. O concelho
do Funchal, composto por 10 freguesias, é o que regista a maior concentração de
cidadãos em condições de exercer o seu direito de voto, com 106.014 eleitores. O
município de Santa Cruz (concelho vizinho a este do Funchal) é o segundo nesta
lista com 37.736 eleitores, seguindo-se Câmara de Lobos (a oeste) com 32.159
eleitores. Machico (20.760), Ribeira Brava (14.067), Calheta (12.343), Ponta do
Sol (9.782), Santana (8.232), São Vicente (6.274) e Porto Moniz (1.959). Em termos
de freguesias, das 54 distribuídas pelo arquipélago da Madeira, a de São
Martinho, no concelho do Funchal, é a que tem mais eleitores (25.073), surgindo
logo depois a de Santo António (24.801) no mesmo município, a do Caniço (Santa
Cruz) com 19.421 e a de Câmara de Lobos (15.583). A
freguesia com menos cidadãos eleitores neste território é o Jardim do Mar, no
concelho da Calheta, com apenas 229 inscritos.
Com menos
de 1.000 eleitores existem 11 freguesias nesta região. As
eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido
de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João
Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário
(PSD) por Miguel Albuquerque. Às
eleições legislativas antecipadas convocadas na Região Autónoma da Madeira
foram oficialmente admitidas 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP,
PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU
(PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). (Lusa)