"Abriu no dia 7 de Março o novo recanto cinco estrelas do centro de Lisboa, na Rua Rosa Araújo. Não conte a ninguém, mas uma noite chegou para nos convencer. Nada como um jornalista pontual”, dizem--nos à chegada. Ora essa. É por essas e por outras que recebemos convites deste género. É por essas e por outras que nos fazem uma visita guiada da piscina interior, no piso –1, ao terraço, esse já no sétimo andar – pobre Nova Iorque... se visses quando o sol bate neste jacuzzi. É por essas e por nenhumas outras que demoramos uma hora a averiguar cada recanto da suíte júnior que nos calhou. E há que ser meticuloso nas apresentações, aquele subentendido esta noite vais levar connosco enquanto se percorrem as gavetas, os canais de televisão disponíveis, o cardápio do serviço de quartos – diurno e nocturno, ou a fome já escolhe horas? –, a casa de banho que percorre todo o quarto, ponto. Ponto e pausa porque a varanda assim o exige, honras devidas a uma senhora esguia, mas espaçosa, onde se escutam as sirenes e os racers que fazem da Avenida da Liberdade um inferno sonoro. Mas ao mesmo tempo também ali se ouve a serenidade do garçon do PortoBay Liberdade a pegar nas bagagens. Foi na Rua Rosa Araújo que a 7 de Março abriu a 11.a unidade deste grupo com origem na Madeira e forte incidência no Brasil. O PortoBay Liberdade é o seu novo menino de ouro, um boutique hotel de 5 estrelas em pleno centro da capital.
A decoração é sóbria e cheia de apontamentos de classe, o silêncio atira-nos para uma realidade meio mentirosa, aquela que provoca o, sentimento “isto não pode ser Lisboa”. Sabendo que podia – e que é, de facto – optámos por seguir essa postura à risca, entrando numa cidade nova com 98 quartos e uma piscina interior que se torna confidente. Largámos as malas e, assim que estreámos a varanda, toca de tirar as medidas à tal piscina. São cinco da tarde e a piscina parece que esperava a nossa chegada. A luz baixa e a temperatura da água transportam-nos para um resort nas Caraíbas, época baixa para se conseguir respirar. Este é o exemplo de que o Verão não é essencial para se ser feliz entre o cloro e as cascatas de água que massajam as costas na perfeição. De volta ao quarto, há que aprontar tudo para o melhor de tudo isto: o jantar. O Bistrô4 tem assinatura de Benoît Sinthon – chefe galardoado com uma estrela Michelin no The Cliff Bay, primeiro hotel do grupo no Funchal –, que, em conjunto com o chefe executivo deste PortoBay Liberdade, João Espírito Santo, nos serviram uma refeição e tanto. Não se liga ao facto de nos terem abordado em inglês – a barba engana –, sobretudo porque aquelas lapas... nos fazem perder os adjectivos. E ainda a omeleta de presunto e cogumelos (que de tão bem confeccionada nem parece uma omeleta), para não falar da carne maturada do acém, que podia ser o nosso almoço até 2030. E se fosse servido na piscina... melhor" (Jornal I)
A decoração é sóbria e cheia de apontamentos de classe, o silêncio atira-nos para uma realidade meio mentirosa, aquela que provoca o, sentimento “isto não pode ser Lisboa”. Sabendo que podia – e que é, de facto – optámos por seguir essa postura à risca, entrando numa cidade nova com 98 quartos e uma piscina interior que se torna confidente. Largámos as malas e, assim que estreámos a varanda, toca de tirar as medidas à tal piscina. São cinco da tarde e a piscina parece que esperava a nossa chegada. A luz baixa e a temperatura da água transportam-nos para um resort nas Caraíbas, época baixa para se conseguir respirar. Este é o exemplo de que o Verão não é essencial para se ser feliz entre o cloro e as cascatas de água que massajam as costas na perfeição. De volta ao quarto, há que aprontar tudo para o melhor de tudo isto: o jantar. O Bistrô4 tem assinatura de Benoît Sinthon – chefe galardoado com uma estrela Michelin no The Cliff Bay, primeiro hotel do grupo no Funchal –, que, em conjunto com o chefe executivo deste PortoBay Liberdade, João Espírito Santo, nos serviram uma refeição e tanto. Não se liga ao facto de nos terem abordado em inglês – a barba engana –, sobretudo porque aquelas lapas... nos fazem perder os adjectivos. E ainda a omeleta de presunto e cogumelos (que de tão bem confeccionada nem parece uma omeleta), para não falar da carne maturada do acém, que podia ser o nosso almoço até 2030. E se fosse servido na piscina... melhor" (Jornal I)
