O povo português não come social-democracia, não vota com base em conceitos vagos que pouco ou nada lhes diz, nem sequer dá nos tempos que correm muita atenção a personagens da política doméstica, por mais execráveis e sinistras que sejam. O que precisamos é que o PSD respeite o seu passado, preserve o seu património, respeite aqueles que abriram caminho para que o partido sejas o que é. E que guarde os princípios e os valores da social-democrata, em regime de permanência, debaixo do braço, debaixo da almofada, na secretária, no computador, onde são fabricados discursos, programas, manifestos e leis, em todos os momentos em que tiver que pensar, escolher e decidir.