Embora não seja publicamente assumido, parece que alguns sectores do PSD e do CDS/PP pretendiam ver o ex-candidato presidencial e apontado como candidato do PSD à presidência da Assembleia da República, Fernando Nobre, numa função ministerial ligada à área dos assuntos sociais, como potencial saída para uma divergências que existem (e subsistem) entre os dois partidos relativamente à liderança do parlamento. A inexperiência política de Fernando Nobre é vista com alguma preocupação por sectores políticos importantes dos dois partidos que preferem uma personalidade com mais "tarimba" na política, realçando as responsabilidade da futura Assembleia da República e não apenas em matéria de revisão constitucional. O problema parece residir no facto de Passos Coelho ter assumido um compromisso e não pretender voltar atrás na sua palavra. Contudo, se a candidatura de Nobre puser em causa a coligação e ameaçar um entendimento entre os dois partidos, há quem admita que essa solução poderá ser imposta ao PSD, ainda por cima quando o CDS/PP não reclama a presidência da Assembleia da República.
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