Li no Diário dos Açores que "o PSD venceu as legislativas nos Açores, conquistando três dos cinco deputados deste círculo eleitoral e vencendo em todos os concelhos, exceto no Corvo, onde ganhou o PS, enquanto o CDS-PP voltou a falhar a eleição de um deputado. O PSD conquistou 47,36 por cento dos votos nos Açores, enquanto o PS obteve 25,67 por cento. O CDS-PP ficou na terceira posição com 12,11 por cento, seguindo-se o BE, com 4,39 por cento, e a CDU, com 2,53 por cento dos votos. O PSD passou de uma vitória em sete concelhos em 2009 para a conquista de 18 municípios nas eleições de hoje, enquanto o PS, que tinha conquistado 12 concelhos em 2009, venceu agora apenas num município, o Corvo. O PSD manteve as vitórias em Ponta Delgada, Nordeste, Calheta, Horta, Madalena, Santa Cruz da Graciosa e Lajes das Flores, tendo ainda conquistado ao PS os concelhos de S. Roque do Pico, Santa Cruz das Flores, Vila do Porto, Velas, Praia da Vitória, Vila Franca do Campo, Povoação, Lajes do Pico, Angra do Heroísmo, Ribeira Grande e Lagoa.
PSD-A vê “prelúdio” no resultado eleitoral
A presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, destacou o “extraordinário resultado” alcançado pelo seu partido, frisando que a mudança no poder a nível nacional é um prenúncio do que acontecerá em 2012 nas eleições regionais. “Com esta vitória do PSD, os portugueses e os açorianos votaram na mudança, na alternância do poder. Uma mudança que aconteceu agora no país e que todos esperamos que aconteça em 2012 nos Açores”, afirmou Berta Cabral na declaração de vitória que proferiu em Ponta Delgada. A líder regional do PSD frisou que “está na hora de mudar nos Açores”, defendendo que “tal como no país, os Açores precisam de novos políticos e novas políticas e o PSD está preparado”. Para Berta Cabral, a vitória hoje alcançada pelo PSD nos Açores, vencendo em 18 dos 19 concelhos do arquipélago, dá uma “dimensão regional” ao partido, garantindo o apoio dos sociais-democratas açorianos a Pedro Passos Coelho, ainda que sempre defendendo os interesses da região em primeiro lugar. Na sua intervenção, considerou que os portugueses deram a vitória ao PSD porque “reconheceram que a responsabilidade da situação em que o país se encontra é do PS e de José Sócrates”, salientando que “nos Açores, a situação não é melhor”. “A partir de agora, não vale a pena continuar a esconder a situação, temos que saber a situação financeira da região, que é muito preocupante”, afirmou. Berta Cabral salientou ainda que o relacionamento do Governo da República liderado por Passos Coelho e a Região será “condicionado pelas decisões duríssimas que terão que ser tomadas” na sequência do acordo de ajuda externa ao país. Nesse sentido, recordou que o acordo foi negociado por José Sócrates, mas terá que ser cumprido por Pedro Passos Coelho, frisando que é necessário respeitar os termos desse acordo porque “os portugueses querem políticos responsáveis”.
PP volta a não conseguir eleição
O cabeça de lista do CDS-PP pelos Açores às eleições Legislativas de 5 de Junho, Artur Lima, apesar de ter ficado “a 0,5% de eleger pela primeira vez um deputado dos Açores para a Assembleia da República”, salientou “o melhor resultado de sempre do Partido nos Açores” em eleições nacionais. E proferiu uma frase que se tornou polémica entre os diversos comentadores: “a partir de agora, os açorianos só se podem queixar de si”...
PS só conseguiu ganhar no Corvo
O presidente do PS/Açores, Carlos César, afirmou que o resultado eleitoral das legislativas “não foi uma surpresa”, frisando que os açorianos “avaliaram negativamente” a acção do Governo da República, liderado por José Sócrates. “Nos Açores, a escolha foi muito clara, os açorianos fizeram uma avaliação negativa da ação do Governo da República”, afirmou Carlos César na declaração que proferiu na sede da candidatura do PS/Açores. O líder regional socialista frisou que o resultado eleitoral “não foi uma surpresa especial”, admitindo que já o esperava na sequência do que observou durante a campanha. “O juízo do povo não é questionável, o que os portugueses escolheram é o que terão e as escolhas do povo devem ser respeitadas”, frisou. Carlos César frisou, no entanto, que “tão importante como a maioria parlamentar, é a maioria social e anímica, que não deve deixar metade do país para trás”. Por outro lado, defendeu que “o novo governo deve assumir as suas responsabilidades e a oposição também”, acrescentando que “o PS deve ser um partido mais responsável na oposição do que foi o PSD”. Carlos César comentou ainda o facto de a abstenção ter atingido cerca de 60 por cento nos Açores, considerando que é um valor que “não orgulha” e que espera que “possa ser rectificado no futuro”. Nesta intervenção, Carlos César frisou ainda que, na sua qualidade de presidente do Governo Regional dos Açores, continuará a “defender” os interesses da região em Lisboa, independentemente da cor política do Governo da República. Questionado pelos jornalistas, assegurou que não pretende disputar o lugar de José Sócrates no PS. “Não sou, nem serei candidato à liderança do PS nacional”, afirmou.
CDU aumenta o seu número de votos
O primeiro candidato da CDU Açores, José Decq Mota, e o coordenador regional da CDU Açores, Aníbal Pires, reagiram aos resultados eleitorais, na sede do PCP na cidade da Horta. José Decq Mota salientou que a CDU Açores cresce em termos absolutos e relativos, reafirmando-se como uma força de combate. Uma força ainda mais necessária no futuro próximo, perante a ofensiva contra os direitos, os salários e as condições de vida dos portugueses, que a direita ao serviço do FMI vai tentar levar a cabo. Aníbal Pires destacou como os açorianos decidiram claramente penalizar o PS Açores “devido à sua colagem subserviente ao PS de José Sócrates e às políticas que têm prejudicado os Açores e os açorianos”. O coordenador regional da CDU valorizou ainda “o esforço dos activistas da CDU Açores naquela que foi uma grande campanha de esclarecimento e que os açorianos sabem que vão poder continuar a contar com a CDU para defender a Autonomia e o Povo Açoriano”.
BE perde votos
O Bloco de Esquerda foi outro dos grandes perdedores. E à imagem do resto do país, onde baixou de 9,85% para 5,19%, nos Açores baixou de 7,31% para 4,39%”.
PSD-A vê “prelúdio” no resultado eleitoral
A presidente do PSD/Açores, Berta Cabral, destacou o “extraordinário resultado” alcançado pelo seu partido, frisando que a mudança no poder a nível nacional é um prenúncio do que acontecerá em 2012 nas eleições regionais. “Com esta vitória do PSD, os portugueses e os açorianos votaram na mudança, na alternância do poder. Uma mudança que aconteceu agora no país e que todos esperamos que aconteça em 2012 nos Açores”, afirmou Berta Cabral na declaração de vitória que proferiu em Ponta Delgada. A líder regional do PSD frisou que “está na hora de mudar nos Açores”, defendendo que “tal como no país, os Açores precisam de novos políticos e novas políticas e o PSD está preparado”. Para Berta Cabral, a vitória hoje alcançada pelo PSD nos Açores, vencendo em 18 dos 19 concelhos do arquipélago, dá uma “dimensão regional” ao partido, garantindo o apoio dos sociais-democratas açorianos a Pedro Passos Coelho, ainda que sempre defendendo os interesses da região em primeiro lugar. Na sua intervenção, considerou que os portugueses deram a vitória ao PSD porque “reconheceram que a responsabilidade da situação em que o país se encontra é do PS e de José Sócrates”, salientando que “nos Açores, a situação não é melhor”. “A partir de agora, não vale a pena continuar a esconder a situação, temos que saber a situação financeira da região, que é muito preocupante”, afirmou. Berta Cabral salientou ainda que o relacionamento do Governo da República liderado por Passos Coelho e a Região será “condicionado pelas decisões duríssimas que terão que ser tomadas” na sequência do acordo de ajuda externa ao país. Nesse sentido, recordou que o acordo foi negociado por José Sócrates, mas terá que ser cumprido por Pedro Passos Coelho, frisando que é necessário respeitar os termos desse acordo porque “os portugueses querem políticos responsáveis”.
PP volta a não conseguir eleição
O cabeça de lista do CDS-PP pelos Açores às eleições Legislativas de 5 de Junho, Artur Lima, apesar de ter ficado “a 0,5% de eleger pela primeira vez um deputado dos Açores para a Assembleia da República”, salientou “o melhor resultado de sempre do Partido nos Açores” em eleições nacionais. E proferiu uma frase que se tornou polémica entre os diversos comentadores: “a partir de agora, os açorianos só se podem queixar de si”...
PS só conseguiu ganhar no Corvo
O presidente do PS/Açores, Carlos César, afirmou que o resultado eleitoral das legislativas “não foi uma surpresa”, frisando que os açorianos “avaliaram negativamente” a acção do Governo da República, liderado por José Sócrates. “Nos Açores, a escolha foi muito clara, os açorianos fizeram uma avaliação negativa da ação do Governo da República”, afirmou Carlos César na declaração que proferiu na sede da candidatura do PS/Açores. O líder regional socialista frisou que o resultado eleitoral “não foi uma surpresa especial”, admitindo que já o esperava na sequência do que observou durante a campanha. “O juízo do povo não é questionável, o que os portugueses escolheram é o que terão e as escolhas do povo devem ser respeitadas”, frisou. Carlos César frisou, no entanto, que “tão importante como a maioria parlamentar, é a maioria social e anímica, que não deve deixar metade do país para trás”. Por outro lado, defendeu que “o novo governo deve assumir as suas responsabilidades e a oposição também”, acrescentando que “o PS deve ser um partido mais responsável na oposição do que foi o PSD”. Carlos César comentou ainda o facto de a abstenção ter atingido cerca de 60 por cento nos Açores, considerando que é um valor que “não orgulha” e que espera que “possa ser rectificado no futuro”. Nesta intervenção, Carlos César frisou ainda que, na sua qualidade de presidente do Governo Regional dos Açores, continuará a “defender” os interesses da região em Lisboa, independentemente da cor política do Governo da República. Questionado pelos jornalistas, assegurou que não pretende disputar o lugar de José Sócrates no PS. “Não sou, nem serei candidato à liderança do PS nacional”, afirmou.
CDU aumenta o seu número de votos
O primeiro candidato da CDU Açores, José Decq Mota, e o coordenador regional da CDU Açores, Aníbal Pires, reagiram aos resultados eleitorais, na sede do PCP na cidade da Horta. José Decq Mota salientou que a CDU Açores cresce em termos absolutos e relativos, reafirmando-se como uma força de combate. Uma força ainda mais necessária no futuro próximo, perante a ofensiva contra os direitos, os salários e as condições de vida dos portugueses, que a direita ao serviço do FMI vai tentar levar a cabo. Aníbal Pires destacou como os açorianos decidiram claramente penalizar o PS Açores “devido à sua colagem subserviente ao PS de José Sócrates e às políticas que têm prejudicado os Açores e os açorianos”. O coordenador regional da CDU valorizou ainda “o esforço dos activistas da CDU Açores naquela que foi uma grande campanha de esclarecimento e que os açorianos sabem que vão poder continuar a contar com a CDU para defender a Autonomia e o Povo Açoriano”.
BE perde votos
O Bloco de Esquerda foi outro dos grandes perdedores. E à imagem do resto do país, onde baixou de 9,85% para 5,19%, nos Açores baixou de 7,31% para 4,39%”.
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