quinta-feira, dezembro 23, 2010

O que mudou na agricultura portuguesa nos últimos dez anos

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O INE divulga os primeiros resultados do Recenseamento Agrícola 2009 (RA 09), comparando-os com a informação do Recenseamento Agrícola de 1999 (RGA 99). Trata-se da 2ª maior operação censitária realizada em Portugal, que envolveu uma equipa de 2 100 colaboradores e um custo estimado de 16,9 milhões de euros. As explorações agrícolas ainda ocupam metade da área geográfica do país. Contudo, nos últimos dez anos desapareceram 112 mil explorações e a respectiva superfície recuou mais de 450 mil hectares. A dimensão média das explorações agrícolas aumentou 2,5 hectares em termos de Superfície Agrícola Utilizada (SAU), situando-se em 11,9 hectares. Todavia, cerca de 75% das unidades produtivas ainda exploram menos de 5 hectares de SAU. A paisagem agrícola alterou-se significativamente, reorientando-se para sistemas de produção extensivos: diminuíram as terras aráveis, aumentaram as pastagens permanentes, que já ocupam metade da SAU e reduziu-se o número de efectivos pecuários. O retrato do agricultor típico reforça a importância social desta actividade, em que 80% do volume de trabalho agrícola é realizado pela mão-de-obra agrícola familiar. No entanto as empresas agrícolas, que representam apenas 2% do universo das explorações, são já responsáveis pela gestão de 25% da SAL”. Leia o documentodo INE aqui.

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