Chegou-me hoje ao conhecimento - o que seria uma boa decisão - que Alberto João Jardim, que tem claramente outras prioridades políticas e que se distancia cada vez mais dos futuros responsáveis pelo PSD nacional, poderá informar os militantes social-democratas madeirenses que estarão este fim-de-semana em Carcavelos - alguns deles, os mesmos de sempre, costumam ficar nervosos em vésperas de congressos nacionais porque precisam de ser incluídos em listas para os órgãos nacionais como outros cidadãos necessitarão do pão para a boca... - que terão toda a liberdade para incluírem as listas candidatos aos órgãos nacionais do PSD a serem votadas na manhã de domingo. Desta forma, João Jardim, que não vai a Carcavelos - decisão com a qual concordo plenamente - poderá ver alguns madeirenses serem incluídos em órgãos nacionais, pese o facto de haver um claro distanciamento institucional entre a estrutura regional e a nacional do partido.O que me parece mal é que pessoas que foram protagonistas activos de outras candidaturas, perdedoras, num milagre da "transfiguração" eticamente reprovável, estarão já a rondar Passos Coelho e os tachos que este distribuirá, como se nada tivesse passado, deixando no ar a dúvida sobre se estarão a pensar no PSD da Madeira ou se estão mais apostados na salvaguarda de lugares e de pretensas carreiras políticas. Isto está a ficar de tal maneira promíscuo que na política há alguns que não se admiram que um topo seja do Nacional à 2ª, 4ª e 6ª feira e do Marítimo as 3ª, 5ª e sábados. Por amor de Deus, haja ao menos ética. Felizmente que estarei em Carcavelos liberto dessas ambições! Ufa.
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