segunda-feira, abril 12, 2010

Lamento

Acho lamentável que pessoas que eu acreditava não se confundirem com uma realidade da qual sempre mantiveram distanciamento, caia afinal no erro gratuito de acusações absurdas, pondo em causa a idoneidade de pessoas que ele, mais do que ninguém, sabe que não cairia nunca nesse erro, até por uma questão de princípio. De uma coisa podem estar certos: uma cosia é o autor deste blogue enquanto chefe de gabinete, que não admite sequer que insinuações rafeiras e rasteiras, outra cosia é o autor deste blogue enquanto cidadão livre e que também é dirigente partidário no quadro de cujas funções tem acesso e conhecimento de factos deles veiculado ou a eles se referindo sempre e quando o entender. Não aceito lições de moralismo, de ética ou de seriedade, pois se depois de 30 anos de actividade profissional activa e intensa nunca tais acusações foram feitas, o que me faltava era que, depois desse tempo todo, e só porque um canalha sem escrúpulos de sente ofendido, e se queixa numa tentativa de me calar. Tempo perdido. Não me calam A minha liberdade é igual a de deputados ou outros cidadãos que usam os seus blogues para todos os fins inclusive para ataques pessoais. A alusão a informação reservada não tem caimento e revela o desespero de que a profere. O site da ALRAM E cada vez mais um instrumento de informação actualizada e completa. E a informação reservada que possa existir é a que parte de entidades específicas do parlamento. Como toda a informação é veiculada para os partidos e que no mesmo dia, só muito raramente, não são do conhecimento de algumas redacções de meios de comunicação social ou jornalistas locais. Quando vemos partidos, que apresentam em conferências de imprensa, e com toda a liberdade, as suas iniciativas legislativas que só dias depois formalmente entregues no parlamento, falar em acesso a informação reservada é um absurdo. A fuga de informação tem certamente origens definidas e conhecidas. Devolvo a acusação a quem a profere tal insinuação torpe e lamento, porque não esperava, tal procedimento, bem ao nível da mediocridade de alguns indivíduos sem educação, sem vergonha e sem ética que desempenham responsabilidades públicas que deveriam submeter-se a um crivo qualificativo.

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