Histórias...ao contrário
Imagine que você resolvia, por capricho, contar uma história aos seus filhos mais pequenos ou aos seus netos - por exemplo a história do "Lobo Mau e do Capuchinho Vermelho" - e resolvia alterar a verdade, deturpar os factos, confundir o auditório. E chegava à conclusão que valia a pena tentar passar a mensagem que afinal o danado Capuchinho Vermelho - até porque está na moda televisiva - virou vampiro e comeu o Lobo com duas ou três dentadas bem pregadas no pescoço. Estupefactos os miúdos ouviam uma "história" que eles sabiam que não era a história, e só por respeito não o chamavam de mentiroso. Mesmo assim um deles arriscava perguntar, ao pai ou ao avô, como é que afinal a miúda indefesa que andava na floresta a apanhar flores para levar à avó, acabou por dar cabo do lobo mau? E a sua resposta, incomodado, era simples, a de que ou eles ouviam a sua história, ou ia "pregar para outra freguesia". A pequenada calava-se para ver o que ia sair daquele "história". Mas acham que o levavam a sério e que no final não riam de si? Pois é, também há "histórias" noutras situações...
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