Segundo o Correio dos Açores, num texto da jornalista Ana Coelho "em termos geográficos, Porto, Lisboa e Braga são os distritos mais sacrificados, com 59% dos casos de falências. Mas também Portalegre, Évora e Beja têm visto a situação a deteriorar-se. A contrariar a tendência estão Leiria, Açores e Castelo Branco, com menos sete, seis e quatro casos de insolvência respectivamente. Até ao final do primeiro trimestre já foram registadas mais de mil insolvências no território continental. Segundo os dados do Instituto Informador Comercial já foram registadas no País, até ao final do primeiro trimestre, cerca de 1,066 insolvências, o que corresponde a um aumento de 8,5% face a igual período em 2009. Os Açores destacam-se nesta lista por contrariarem a tendência de falência registando menos seis casos de insolvência este ano. Leiria e Castelo Branco juntam-se ao Arquipélago com menos sete e quatro casos de empresas a não falirem. O sector do comércio por grosso e a retalho é o que regista um maior número de processos de insolvência, com 123 empresas em dificuldades este ano. Na construção civil e promoção imobiliária são já cerca de 220 as empresas envolvidas em processos de insolvência. No primeiro trimestre de 2009, segundo os dados do Instituto Informador Comercial, foram nove as empresas em processo de insolvência, na Região Autónoma, mas, no corrente ano de 2010, registaram-se três, ou seja, menos seis empresas em falência do que nos primeiros três meses do ano passado. Apesar do panorama a nível nacional, os Açores juntam-se, assim, a Leiria e a Castelo Branco, o que significa que o arquipélago e os dois distritos do Continente foram os únicos a diminuir o número de processos de insolvência. São, sobretudo, os sectores do Comércio e da Construção Civil os mais afectados - apontam os dados do Instituto Informador Comercial. Desde o início do ano, foram 1066 as empresas que recorreram a processos de insolvência, o que corresponde a um aumento de 8,5%, face ao primeiro trimestre de 2009 e, se for feita a comparação com 2008, o aumento é, então, da ordem dos 50%. O comércio por grosso e a retalho lideram a lista das insolvências. No caso do comércio a retalho registou-se um agravamento de 25,51%, passando de 98, em 2009, para 123 empresas em dificuldades neste primeiro trimestre. No sector da construção e da promoção imobiliária há cerca de 220 empresas em apuros, reflexo da difícil situação que o sector atravessa. Em termos geográficos, Porto, Lisboa e Braga são os distritos mais sacrificados, com 59% dos casos de falências. Mas também Portalegre, Évora e Beja têm visto a situação a deteriorar-se. A contrariar a tendência estão Leiria, Açores e Castelo Branco, com menos sete, seis e quatro casos de insolvência respectivamente.
Comércio e construção são os sectores mais afectados - De acordo com os dados do Instituto Informador Comercial, desde o início do ano houve 1066 empresas a recorrer a processos de insolvência, o que corresponde a um aumento de 8,55% face a igual período de 2009. Comparativamente a 2008, o acréscimo é de 52,25%. Comércio e construção são os sectores mais afectados, enquanto, que em termos geográficos, os distritos com mais casos são Porto, Lisboa e Braga. Com 267 empresas inscritas, o comércio por grosso e a retalho lidera a lista dos sectores de actividade com maior número de processos de insolvência. E se é verdade que o comércio por grosso regista uma quebra de 4% face ao ano anterior (144 empresas contra 150 em 2009), já o comércio a retalho sofre um agravamento de 25,51%, passando de 98 para 123 empresas em dificuldades. Números preocupantes, admite o presidente da União das Associações do Comércio e Serviços. Segue-se o sector da construção civil e da promoção imobiliária com um total de 220 empresas em processo de insolvência, traduzindo a situação difícil de uma indústria que se debate com uma crise que a fez perder 131 mil empregos desde 2002, dos quais 63 mil desapareceram ao longo de 2009. Há menos empresas ligadas à engenharia civil em dificuldades mas, em contrapartida, as que se dedicam a actividades especializadas de construção e à construção de edifícios viram agravar-se em, respectivamente, 32% e 35,29% os casos de insolvência. O que não será de admirar, se tivermos em conta que o sector construiu 27 mil fogos em 2009, quando o habitual seria construir 114 mil. Os têxteis e vestuário, a braços com quebras nas exportações de 7% em 2008 e de 15% em 2009, ocupam o terceiro lugar na lista das empresas em dificuldade, com 122 processos de insolvência.
306 milhões em salários de empresas falidas - O Fundo de Garantia Salarial (FGS) recebeu, no ano passado, mais de 25 mil pedidos de trabalhadores que reclamaram à Segurança Social o pagamento de 306 milhões de euros em dívidas deixadas por empresas em insolvência. A duplicação dos pedidos e a subida do número de processos pendentes justificou sucessivos reforços orçamentais, que se destinaram ao pagamento de 80,9 milhões de euros em salários ou indemnizações em atraso, num aumento de despesa de 15% face ao ano anterior.
Dados em tempo quase real - O Centro de Estudo do IIC Instituto Informador Comercial, disponibilizou no seu site a evolução diária do número de Insolvências registadas em território nacional até ontem, com segmentação Geográfica e por Sector de Actividade, e as respectivas comparações com o exacto período homólogo”.
Comércio e construção são os sectores mais afectados - De acordo com os dados do Instituto Informador Comercial, desde o início do ano houve 1066 empresas a recorrer a processos de insolvência, o que corresponde a um aumento de 8,55% face a igual período de 2009. Comparativamente a 2008, o acréscimo é de 52,25%. Comércio e construção são os sectores mais afectados, enquanto, que em termos geográficos, os distritos com mais casos são Porto, Lisboa e Braga. Com 267 empresas inscritas, o comércio por grosso e a retalho lidera a lista dos sectores de actividade com maior número de processos de insolvência. E se é verdade que o comércio por grosso regista uma quebra de 4% face ao ano anterior (144 empresas contra 150 em 2009), já o comércio a retalho sofre um agravamento de 25,51%, passando de 98 para 123 empresas em dificuldades. Números preocupantes, admite o presidente da União das Associações do Comércio e Serviços. Segue-se o sector da construção civil e da promoção imobiliária com um total de 220 empresas em processo de insolvência, traduzindo a situação difícil de uma indústria que se debate com uma crise que a fez perder 131 mil empregos desde 2002, dos quais 63 mil desapareceram ao longo de 2009. Há menos empresas ligadas à engenharia civil em dificuldades mas, em contrapartida, as que se dedicam a actividades especializadas de construção e à construção de edifícios viram agravar-se em, respectivamente, 32% e 35,29% os casos de insolvência. O que não será de admirar, se tivermos em conta que o sector construiu 27 mil fogos em 2009, quando o habitual seria construir 114 mil. Os têxteis e vestuário, a braços com quebras nas exportações de 7% em 2008 e de 15% em 2009, ocupam o terceiro lugar na lista das empresas em dificuldade, com 122 processos de insolvência.
306 milhões em salários de empresas falidas - O Fundo de Garantia Salarial (FGS) recebeu, no ano passado, mais de 25 mil pedidos de trabalhadores que reclamaram à Segurança Social o pagamento de 306 milhões de euros em dívidas deixadas por empresas em insolvência. A duplicação dos pedidos e a subida do número de processos pendentes justificou sucessivos reforços orçamentais, que se destinaram ao pagamento de 80,9 milhões de euros em salários ou indemnizações em atraso, num aumento de despesa de 15% face ao ano anterior.
Dados em tempo quase real - O Centro de Estudo do IIC Instituto Informador Comercial, disponibilizou no seu site a evolução diária do número de Insolvências registadas em território nacional até ontem, com segmentação Geográfica e por Sector de Actividade, e as respectivas comparações com o exacto período homólogo”.
Sem comentários:
Enviar um comentário