Segundo o Correio da Manhã de hoje, num texto assinado pelo jornalista José Rodrigues, "os partidos do Bloco Central, PS e PSD, estão a cair de forma significativa nas intenções de voto dos portugueses, tendo atingido o ponto mais baixo dos últimos quatro meses. Em contrapartida, CDS e Bloco de Esquerda estão a ganhar a pouco e pouco a simpatia dos eleitores. De acordo com uma sondagem CM/Aximage, realizada entre os dias 7 e 10 deste mês, se as eleições fossem hoje, o PS obtinha 32,5% dos votos (menos 2,7 pontos percentuais face à sondagem de Novembro) e o PSD 24,4% (menos 2,9 pontos face a Novembro). Somados, os dois partidos do arco da governação só conseguiriam 56,9%, o que significa uma queda de 8,7 pontos percentuais em relação ao valor real obtido nas Legislativas de 27 de Setembro (PS com 36,5% e PSD com 29,1%). Nesta sondagem, realizada sob o efeito da votação de importantes diplomas no Parlamento, como o adiamento por um ano do Código Contributivo e a extinção do pagamento especial por conta, o CDS aparece como o partido com a subida mais consistente, obtendo 12% das intenções de voto, contra 10,3% em Novembro e 9,7% em Outubro. O BE, depois de uma queda de 2 pontos em Novembro, voltou a subir para os 10,5%. A CDU mantém-se estável, com 7,7%, perdendo apenas 0,1 pontos em relação a Novembro. Juntos, o CDS, BE e CDU valem agora 30,2% dos votos, segundo a sondagem. Tanto o Governo como o seu líder estão em queda. As expectativas positivas dos portugueses no Executivo baixaram de 36% para 35,1% e a popularidade de José Sócrates , numa escala de 0 a 20 valores, caiu de 11,3 para 10,3.
O líder partidário mais popular continua a ser Paulo Portas, do CDS, com 12 valores. Manuela Ferreira Leite, do PSD, mantém o último lugar, com 6,2 valores, numa sondagem realizada em pleno anúncio da comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis. Quanto à avaliação do novo elenco governativo (que está em funções há apenas 50 dias), sublinhe-se a entrada directa das ministras Ana Jorge (que continuou na Saúde) e Isabel Alçada (estreante na Educação) para o topo da tabela de popularidade. Mas a grande surpresa é o facto de Vieira da Silva (que transitou do Trabalho para Economia) e Teixeira dos Santos (que se manteve nas Finanças) ficarem no fim da lista, precisamente os ministros mais populares do anterior Governo.
O líder partidário mais popular continua a ser Paulo Portas, do CDS, com 12 valores. Manuela Ferreira Leite, do PSD, mantém o último lugar, com 6,2 valores, numa sondagem realizada em pleno anúncio da comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis. Quanto à avaliação do novo elenco governativo (que está em funções há apenas 50 dias), sublinhe-se a entrada directa das ministras Ana Jorge (que continuou na Saúde) e Isabel Alçada (estreante na Educação) para o topo da tabela de popularidade. Mas a grande surpresa é o facto de Vieira da Silva (que transitou do Trabalho para Economia) e Teixeira dos Santos (que se manteve nas Finanças) ficarem no fim da lista, precisamente os ministros mais populares do anterior Governo.
PRESIDENTE VOLTA A SUBIR
A avaliação da actuação de Cavaco Silva subiu mais 0,4 valores, com 12,4 valores, numa escala de 0 a 20. Falta-lhe ainda recuperar 3,2 valores para atingir o seu melhor resultado do ano: 15,6 em Julho.
FICHA TÉCNICA
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel. Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 275 a homens e 325 a mulheres; 127 no interior, 249 no litoral norte e 224 no litoral centro sul; 190 em aldeias, 194 em vilas e 216 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral. Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 7 e 10 de Dezembro de 2009, com uma taxa de resposta de 77,6%. Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma “margem de erro” - a 95% - de 4,0%). Disponsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiro".
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