segunda-feira, dezembro 28, 2009

Ministro preocupado com a TAP e Groundforce perde quase 30 milhões em 2009

Segundo o Jornal I, o ministro das Obras Públicas está preopcupado com a sustentabilidade da TAP": "O ministro das Obras Públicas declarou hoje que está preocupado com a sustentabilidade da TAP, mas enalteceu a gestão que tem sido feita na companhia aérea portuguesa e a forma como a empresa está a ultrapassar os constrangimentos da crise actual. António Mendonça falava hoje na comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações ao ser questionado pelo deputado do PCP Bruno Dias sobre a situação financeira da TAP, sobre a manutenção de aviões que a companhia está a realizar no Brasil e sobre a empresa de handling. O ministro adiantou que apenas daria uma "resposta de natureza global", mas salientou "a gestão que tem sido feita na TAP e a forma como ultrapassaram os constrangimentos actuais" gerados pela crise financeira, que afectou todo o sector do transporte aéreo. Ainda assim, António Mendonça garantiu aos deputados que o Governo está "preocupado com a sustentabilidade" da companhia aérea, já que é uma empresa de "natureza estratégica". A TAP "tem um papel muito importante no contexto da afirmação de Portugal internacionalmente. É um veículo importante", disse o ministro. Por outro lado, sobre a questão da manutenção de aparelhos [a TAP tem actualmente no Brasil uma estrutura de manutenção de aviões, a ex-VEM], o ministro disse que essa competência da TAP é valorizada internacionalmente e que pretende garantir que "essas competências se mantenham intactas". O deputado comunista Bruno Dias tinha questionado o ministro sobre a notícia de que um aparelho da TAP teria ido para as instalações da TAP Manutenção e Engenharia no Brasil para ser reparado. Bruno Dias perguntava ao ministro sobre se um serviço reputado da TAP em Portugal - a manutenção de aparelhos - estaria a ser deslocalizado para o Brasil. Ainda sobre o sector da aviação, António Mendonça respondeu ao deputado do PCP sobre a privatização da ANA - Aeroportos de Portugal, mas apenas para dizer que o assunto é uma "prioridade do Governo" e que a existirem quaisquer novidades sobre o tema serão divulgadas".
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O mesmo Jornal I revela num texto do jornalista Filipe Paiva Cardoso, que a Groundforce, empresa da TAP, "terminou o exercício de 2009 com um prejuízo de 28,219 milhões de euros, segundo o relatório global da empresa, a que o i teve acesso. Este valor é 25% melhor que o resultado do ano passado, com uma perda de 38 milhões, mas fica muito aquém do orçamentado apresentado Fernando Pinto, líder da TAP, para este ano. A companhia previa que a empresa de assistência em terra, ou handling, tivesse perdas de apenas 13,3 milhões de euros. O ano fiscal da Groundforce vai de Novembro de 2008 a Outubro 2009, período durante o qual os prejuízos foram agravados 5,27 milhões de euros - gastos em indemnizações a trabalhadores por rescisões ou reformas antecipadas e ainda pela perda de 1,5 milhões de euros com os 459 acidentes de trabalho que provocaram 13 995 dias perdidos. O ano passado, a empresa apenas teve 11 370 dias perdidos por acidentes. Segundo o relatório de fecho de ano da empresa, a crise na indústria aeronáutica foi bastante sentida pela Groundforce. A facturação caiu 9,74 milhões de euros, para 115,7 milhões de euros, menos 8,9%. A redução de 9,4% dos movimentos - 88 mil contra os 97,2 mil do ano passado -, consequência directa da crise, ditou a quebra nas receitas. Segundo os dados apresentados, a Groundforce lidou com uma média de 40,8 mil passageiros diários entre Novembro de 2008 e Outubro de 2009. Em contraste, nos doze meses anteriores a média diária de passageiros foi de 45,2 mil, mais 10%. Ainda nas receitas, um outro factor que dita o fraco desempenho da facturação da Groundforce foi a TAP não pagar à sua subsidiária a requisição de pessoal. Segundo os sindicatos do handling, a requisição pela TAP de trabalhadores da Groundforce, presentes no terminal 2 do aeroporto de Lisboa, são bastante frequentes E o relatório denuncia que a empresa de assistência em terra não recebe nada em troca. Nos custos, a evolução foi idêntica à das receitas, com uma quebra de 11,2% este ano, para 144 milhões.
Carga piora
A movimentação de carga pelos serviços de handling da TAP também registou um ano pior que 2008. A facturação neste subsegmento da Groundforce ficou-se pelos 11,5 milhões este ano, menos cem mil euros que o ano passado, tendo os custos crescido 770 mil euros, para 15,23 milhões. Este desempenho deveu-se sobretudo à forte quebra nas exportações que Portugal sofreu, o que se traduziu em menos 21,8% de quilos movimentados para fora do país, ou seja, menos 13 milhões de euros".
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Dança inesperada surpreende passageiros no aeroporto de Lisboa
Uma dança inesperada no Aeroporto de Lisboa surpreendeu os passageiros e trouxe boa disposição a quem esperava. Tratou-se de um "flash mobs" organizado pela ANA e pelo Aeroporto de Lisboa por ocasião do Natal. recordemos a dança

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