A meio da tarde de hoje o jornalista Nuno Simas do Publico, escrevia: "As conversações começaram mal se percebeu que a Lei das Finanças Regionais poderia ter um “chumbo” como destino na sexta-feira. O PS vota contra e a indefinição do CDS-PP e do Bloco de Esquerda abriam a possibilidade de uma derrota do Parlamento Regional madeirense, que propôs a alteração. Assim, deputados do PSD da Madeira iniciaram, ao fim da manhã, consultas para tentar que o diploma baixe à comissão de Orçamento e Finanças sem votação. Essas negociações foram confirmadas ao PÚBLICO por fontes das bancadas do PS, PSD e CDS. A baixa à comissão sem votação é admitida pela direcção da bancada socialista. PCP anunciou hoje de manhã que votará a favor da proposta madeirense, mas os votos de sociais-democratas e comunistas (96) são insuficientes para garantir a aprovação do diploma contra o voto do PS, que tem 97 parlamentares. Isto, nas contas de deputados social-democratas, com a eventual abstenção tanto do CDS como do Bloco. Em termos regimentais, tratando-se de uma proposta de lei apresentada por uma Assembleia Legislativa Regional – no caso a Madeira – há dúvidas quanto à forma como poderá baixar à comissão: se tem de ter a anuência da Assembleia Legislativa Regional ou se bastará o consenso entre todos os grupos parlamentares. O Governo, através do ministro dos Assuntos Parlamentares, já avisou que a aprovação desta lei iria representar mais “uma derrapagem orçamental”.
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